Eliminado, técnico de Gana defende permanência até a Copa

O técnico de Gana, Ratomir Djukovic, defendeu a sua permanência no cargo após a eliminação precoce da equipe na Copa da África, disputada no Egito. Uma das candidatas ao título, a seleção ganense sofreu com os desfalques de jogadores importantes, como Ethien, Asamoah e Muntari, e ficou na terceira posição do Grupo C, com uma vitória e duas derrotas.

Djukovic havia virado herói nacional em Gana depois de ter classificado pela primeira vez a seleção para uma Copa do Mundo, mas a fraca campanha no Egito poderá custar a sua participação no Mundial da Alemanha.

"Se eles querem me demitir, é problema deles. Essa competição não deveria servir para definir o meu futuro. Os ganenses me devem muito respeito, porque eles não se classificariam sem mim para a Copa 2006", disse Djukovic, que tem passagem pelo futebol venezuelano.

"Na África, quando a gente ganha, todo muito fala bem. Mas quando perde todos passam a atacar o seu trabalho", completou o treinador sérvio-montenegrino. Durante a Copa da África, a equipe de Gana perdeu outros jogadores importantes, como Kingston, Samuel Kuffour e Amoah. "Um time que tem uma vitória e duas derrotas não pode se classificar. O nosso time jogou muito mal. Foi inferior, frágil e não tomou iniciativa", concluiu o técnico, referindo-se à derrota por 2 a 1 para o Zimbábue. Na Copa 2006, Gana está no Grupo E ao lado de Itália, República Checa e Estados Unidos.