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Líder do Hamas pede reunião com Abbas sobre futuro da ANP
O dirigente do Hamas Ismail Haniya conversou hoje por telefone com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para pedir a ele uma reunião na qual se discuta o futuro político da ANP.
Em declarações à imprensa, Haniya disse que a reunião se realizará provavelmente dentro de dois dias, quando Abbas for à Faixa de Gaza.
"Falei com Abu Mazen (Mahmoud Abbas) e ficamos de nos reunir quando chegar a Gaza", disse Haniya, cuja formação obteve uma folgada vitória nas eleições legislativas palestinas, realizadas na quarta-feira, ao conquistar 76 das 132 cadeiras do futuro Parlamento palestino. O movimento governista Fatah, a que Abbas pertence, conseguiu apenas 43 cadeiras.
Haniya foi o cabeça de lista do Hamas neste pleito e quem, em teoria, deveria formar o Governo, mas em meios políticos e jornalísticos não se descarta que retorne do exílio Khaled Mashaal, diretor do Birô Político do movimento extremista e que tem sua sede em Damasco.
Mashaal, que vive no exílio, é considerado o mentor político do Hamas e seu principal captador de recursos financeiros.
Fontes políticas palestinas acham que seu retorno serviria para moderar a ideologia do Hamas e adaptá-la às novas circunstâncias como partido no poder e não como movimento de resistência.
No entanto, seu retorno deverá ser coordenado com o Egito e a União Européia, já que, para entrar em Gaza, deverá passar pela península do Sinai e depois submeter-se, no terminal de Rafah, às revisões no controle fronteiriço, onde Israel se oporá a sua chegada.
A UE, supervisora do terminal, é, pois, vital para conseguir que entre, apesar de serem os palestinos os que têm a última palavra. Além disso, seria necessário convencer Israel a não tentar assassiná-lo, como já fez em 1997, quando agentes do Mossad lhe injetaram um veneno em Amã e só lhe salvaram a vida após a intervenção do rei Hussein.
Outro fator que poderia contribuir para a moderação do Hamas é que, ao abandonar Damasco, se afastaria também da esfera de influência da Síria e do Irã.
"Falei com Abu Mazen (Mahmoud Abbas) e ficamos de nos reunir quando chegar a Gaza", disse Haniya, cuja formação obteve uma folgada vitória nas eleições legislativas palestinas, realizadas na quarta-feira, ao conquistar 76 das 132 cadeiras do futuro Parlamento palestino. O movimento governista Fatah, a que Abbas pertence, conseguiu apenas 43 cadeiras.
Haniya foi o cabeça de lista do Hamas neste pleito e quem, em teoria, deveria formar o Governo, mas em meios políticos e jornalísticos não se descarta que retorne do exílio Khaled Mashaal, diretor do Birô Político do movimento extremista e que tem sua sede em Damasco.
Mashaal, que vive no exílio, é considerado o mentor político do Hamas e seu principal captador de recursos financeiros.
Fontes políticas palestinas acham que seu retorno serviria para moderar a ideologia do Hamas e adaptá-la às novas circunstâncias como partido no poder e não como movimento de resistência.
No entanto, seu retorno deverá ser coordenado com o Egito e a União Européia, já que, para entrar em Gaza, deverá passar pela península do Sinai e depois submeter-se, no terminal de Rafah, às revisões no controle fronteiriço, onde Israel se oporá a sua chegada.
A UE, supervisora do terminal, é, pois, vital para conseguir que entre, apesar de serem os palestinos os que têm a última palavra. Além disso, seria necessário convencer Israel a não tentar assassiná-lo, como já fez em 1997, quando agentes do Mossad lhe injetaram um veneno em Amã e só lhe salvaram a vida após a intervenção do rei Hussein.
Outro fator que poderia contribuir para a moderação do Hamas é que, ao abandonar Damasco, se afastaria também da esfera de influência da Síria e do Irã.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/322290/visualizar/

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