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Politica Brasil
Quinta - 26 de Janeiro de 2006 às 09:12

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O grupo do governador Blairo Maggi, do PPS, será o maior beneficiado com o fim da verticalizacão, regra pela qual os partidos políticos nos Estados são obrigados a seguir as alianças políticas seladas em âmbito nacional sob pena de intervenção.

Já o PSDB de Mato Grosso, que torcia pela manutenção das regras na esperança de ter o PFL como aliado em 2006, será o maior prejudicado com o fim da regra, pelo menos em tese.

Com o fim da verticalização, segundo os analistas consultados pelo Olhar Direto, o governador ficará mais confortável em termos de composicoes futuras, pois poderá ter mais poder de barganha com seus dois principais aliados, o PFL e o PP.

O grupo radical do PFL, que torcia nos bastidores para a manutenção da verticalização, também sairá machucado no processo. Esse grupo vinha articulando com o PSDB de Dante de Oliveira e Antero Paes de Barros há muito tempo, nos bastidores, e mais recentemente de maneira mais formal ainda.

Embora os "radicais pefelistas" tenham agido nos bastidores, eles são figuras carimbadas e os aliados de Maggi sabem ou podem identificá-los facilmente, visto que são os que ficaram fora do bolo das vagas atribuídas ao PFL e sempre ficaram "na sombra", apostando nos erros do governo.

O PTB de Ricarte de Freitas, que também estava na sombra, também vai ter que sair da sombra e mostrar a cara nas ruas. O PTB, no fundo, apostava na manutenção da verticalização às avessas do PSDB, porque quer ou pelo menos queria uma aproximação com Maggi e o PPS.

O PMDB de Carlos Bezerra e de Silval Barbosa, presidente da Assembleia Legislativa, e outro que vai ter que rever "seus conceitos“. Tão fisiologista quanto o PFL, o PMDB perdeu seu rumo desde 1990 e está na berlinda há mais de 25 anos. Sem a verticalização, pode cair nos braços de Maggi ou ter que lancar candidatura própria. A questão maior é: quem ?

Assim como o PSDB, o PMDB não tem nomes consistentes para enfrentar Maggi e, Silval Barbosa, que seria a única esperança peemedebista, e mais governista que o bispo, pois mantém relações estreitas com o Paiaguás em âmbitos pessoal e institucional.





Fonte: Olhar Direto

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