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Terça - 24 de Janeiro de 2006 às 08:51
Por: Ricardo Valota

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São Paulo - Uma tentativa de fuga transformou-se numa rebelião que já fez quatro mortos no Presídio de Ji-Paraná, no Estado de Rondônia. O motim no presídio Agenor Martins de Carvalho começou às 18h30 de segunda-feira (horário local), 20h30(horário de Brasília).

Armados de revólveres, detentos aproveitaram momento em que agentes retiravam um deles da cela, para encaminhá-lo à enfermaria, e tentaram uma fuga. Houve troca de tiros. Um dos agentes, identificado como Gilberto, e um preso, conhecido como Celsinho, foram baleados e morreram na hora.

Mais quatro presos ficaram feridos no tiroteio e tiveram de ser encaminhados ao pronto-socorro de Ji-Paraná. Impedidos de fugir, os detentos fizeram reféns o diretor-geral, Joel de Araújo Pereira e o diretor de segurança, Eliseu Pegato Pereira, sobrinho do diretor.

Os rebelados aproveitaram a situação para resolver desavenças internas, e outros dois presos foram mortos. Apenas os corpos do agente e do primeiro preso foram retirados do presídio. Policiais militares do 2º Batalhão de Rondônia, comandados pelo tenente-coronel Walter Leitão, e policiais civis cercaram o prédio.

Os detentos ainda não apresentaram suas reivindicações e avisam que só negociam com o juiz Fontini, que está passando férias em São Paulo. O motim pode ter sido motivado por uma blitz realizada há cerca de 15 dias no presídio, que resultou na apreensão de armas com os detentos. O presídio Agenor Martins de Carvalho abriga atualmente 170 presos em regime fechado.





Fonte: Estadão

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