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Centrais recuam e pedem a Lula mínimo de R$ 350 a partir de abril
Depois de quatro horas de negociação com o ministro Luiz Marinho (Trabalho), as centrais sindicais recuaram mais uma vez e aceitaram reduzir a reivindicação de reajuste do salário mínimo para R$ 350 a partir de abril, e não mais de março. Apesar disso, ainda não está definido se o governo aceitará pagar o novo salário. Hoje o mínimo está em R$ 300.
Por volta das 16h, Marinho deixou os sindicalistas no Ministério do Trabalho para participar de reunião com líderes de partidos aliados na Câmara. Depois, rumou para o Palácio do Planalto para conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e saber se será possível atender à nova proposta das centrais. Pelos cálculos do governo, cada mês de antecipação do mínimo custa R$ 1,060 bilhão aos cofres públicos.
Ao chegar ao encontro de hoje, representantes das centrais pediam um mínimo de R$ 350 a partir de março e um reajuste para a tabela de Imposto de Renda de 10%. O governo havia sinalizado que aceitava pagar R$ 350 em maio ou R$ 340 a partir de março. A mudança para abril, divulgada inicialmente pelo relator do Orçamento de 2006, deputado Carlito Merss (PT-SC), representaria um acordo intermediário entre a reivindicação das centrais e a disposição do governo.
No entanto, as centrais não deverão ter facilidade para fechar o acordo da correção da tabela de IR. A equipe econômica está disposta a separar a negociação do mínimo e da tabela de IR. Na melhor das hipóteses, acena com a possibilidade de pagar uma correção de 7%.
Integrantes das centrais sinalizaram que aceitariam 8% de correção se o governo se comprometesse a criar uma política de recomposição do poder de compra do mínimo e antecipação do reajuste para janeiro a partir de 2007.
Reivindicações
No início das negociações, as centrais sindicais cobravam do governo um reajuste do mínimo para R$ 400 e a correção da tabela em 13%. Mais tarde, reduziram a reivindicação para R$ 360 de mínimo e 10% de correção de IR. Na última semana aceitaram baixar o reajuste do mínimo para R$ 350 desde que o reajuste fosse antecipado de maio para março.
Mas o governo informou que que o custo dessa antecipação seria de R$ 2 bilhões, o que inviabilizaria o atendimento de todas as reivindicações. A partir daí, o governo --que não fez concessões desde que começaram as conversas-- começou a sinalizar que só haveria acordo com redução do mínimo, manutenção do reajuste em maio ou desvinculação desse reajuste da correção da tabela de IR.
A expectativa é de que a decisão final seja anunciada hoje.
Por volta das 16h, Marinho deixou os sindicalistas no Ministério do Trabalho para participar de reunião com líderes de partidos aliados na Câmara. Depois, rumou para o Palácio do Planalto para conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e saber se será possível atender à nova proposta das centrais. Pelos cálculos do governo, cada mês de antecipação do mínimo custa R$ 1,060 bilhão aos cofres públicos.
Ao chegar ao encontro de hoje, representantes das centrais pediam um mínimo de R$ 350 a partir de março e um reajuste para a tabela de Imposto de Renda de 10%. O governo havia sinalizado que aceitava pagar R$ 350 em maio ou R$ 340 a partir de março. A mudança para abril, divulgada inicialmente pelo relator do Orçamento de 2006, deputado Carlito Merss (PT-SC), representaria um acordo intermediário entre a reivindicação das centrais e a disposição do governo.
No entanto, as centrais não deverão ter facilidade para fechar o acordo da correção da tabela de IR. A equipe econômica está disposta a separar a negociação do mínimo e da tabela de IR. Na melhor das hipóteses, acena com a possibilidade de pagar uma correção de 7%.
Integrantes das centrais sinalizaram que aceitariam 8% de correção se o governo se comprometesse a criar uma política de recomposição do poder de compra do mínimo e antecipação do reajuste para janeiro a partir de 2007.
Reivindicações
No início das negociações, as centrais sindicais cobravam do governo um reajuste do mínimo para R$ 400 e a correção da tabela em 13%. Mais tarde, reduziram a reivindicação para R$ 360 de mínimo e 10% de correção de IR. Na última semana aceitaram baixar o reajuste do mínimo para R$ 350 desde que o reajuste fosse antecipado de maio para março.
Mas o governo informou que que o custo dessa antecipação seria de R$ 2 bilhões, o que inviabilizaria o atendimento de todas as reivindicações. A partir daí, o governo --que não fez concessões desde que começaram as conversas-- começou a sinalizar que só haveria acordo com redução do mínimo, manutenção do reajuste em maio ou desvinculação desse reajuste da correção da tabela de IR.
A expectativa é de que a decisão final seja anunciada hoje.
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