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Politica Brasil
Terça - 17 de Janeiro de 2006 às 20:10

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Brasília - Antes do almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu o adiamento das eleições prévias do PMDB, marcadas inicialmente para 5 de março. "Fazer prévia no dia 5 de março é um tiro no pé", disse, ao sair do Congresso rumo à Granja do Torto. Ele negou que iria discutir o quadro eleitoral com o presidente Lula, afirmando que isso seria da competência do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP).

No entanto, o senador tem se mobilizado internamente para adiar as prévias, embora considere que a candidatura própria já é consenso entre as duas alas partidárias - uma que apóia o governo Lula e a outra que faz oposição ao Planalto.

Para Renan, o adiamento das prévias vai permitir o surgimento de outros candidatos. Até agora, apenas o ex-governador Anthony Garotinho e o governador Germano Rigotto, do Rio Grande do Sul, já anunciaram suas candidaturas. "São nomes responsáveis mas não empolgam", alertou Renan. "Não precisamos de um candidato qualquer, mas de um nome forte que una o partido", completou. Ontem, Renan discutiu as eleições no PMDB com o governador Joaquim Roriz, do Distrito Federal, e com o senador José Sarney (PMDB-AP). Amanhã, deve se encontrar com o ex-governador Orestes Quércia, que estará em Brasília. O mesmo assunto está sendo avaliado em almoço de Rigotto e o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, em um restaurante em Brasília.




Fonte: Agência Estado

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