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Politica Brasil
Terça - 17 de Janeiro de 2006 às 10:49

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O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou hoje que os integrantes da comissão não podem ser cobrados pela investigação dos deputados envolvidos no suposto esquema de "mensalão", uma vez que essa tarefa era da CPI da Compra de Votos, encerrada em 17 de novembro do ano passado.

A declaração foi dada durante a reunião da Sub-Relatoria de Normas de Combate à Corrupção da CPI dos Correios, que ouve Jorge Rachid, secretário da Receita Federal.

"Quando a CPI da Compra de Votos foi criada, ficou definido que as investigações relativas aos parlamentares seriam feitas lá. É preciso ressaltar essa situação para que os integrantes da CPI dos Correios não arquem com os custos de não investigar algo que não está sob sua alçada", declarou.

Esse argumento também fui utilizado por Serraglio para negar que a Receita Federal estivesse atrasando o envio de informações à CPI dos Correios, conforme notícias veiculadas pela mídia nos últimos dias. Segundo o relator, a Receita "não deve nada", uma vez que a foi a CPI da Compra de Votos e não a dos Correios que quebrou o sigilo fiscal das pessoas investigadas. "Nesse sentido, a CPI da Compra de Votos significou a obstrução do nosso trabalho de investigação", definiu.

Agenda

O sub-relator de Normas de Combate à Corrupção, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), anunciou que a audiência com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Adylson Motta, foi transferida da próxima quinta-feira (19) para segunda-feira (23), às 15 horas. Na quinta-feira, às 10 horas, será ouvido pela sub-relatoria o representante do Ministério Público no TCU, o procurador Lucas Rocha Furtado.





Fonte: Terra

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