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Internacional
Segunda - 16 de Janeiro de 2006 às 12:40

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O presidente afegão, Hamid Karzai, condenou hoje o assassinato do mulá Absul Samat Khaksar, um ex-membro do extremista talibã, que agora apoiava o atual Governo. O mulá Khaksar, ex-chefe de inteligência do derrocado regime afegão, morreu este sábado ao ser baleado por dois desconhecidos que viajavam em uma motocicleta em Kandahar (sul do Afeganistão), antigo feudo dos talibãs.

"Condenamos o brutal assassinato do mulá Khaksar. Era um bom homem que sempre trabalhou pela paz e a estabilidade no país", disse hoje o presidente afegão em uma declaração.

Os talibãs reivindicaram seu assassinato e asseguraram que estão dispostos a matar os que apóiam a presença das tropas americanas em solo afegão.

O ex-responsável talibã mudou de orientação política quando o regime extremista foi derrubado, no final de 2001, e desde então era um firme defensor do atual Governo.

Foi candidato a deputado por Kandahar nas últimas eleições parlamentares afegãs, realizadas em 18 de setembro, mas não foi eleito.

Durante sua campanha eleitoral, Khaksar disse à EFE que tinha sido ameaçado por seus antigos companheiros, que afirmaram que o matariam se não deixasse de apoiar o atual processo político em andamento no Afeganistão.

Em sua declaração, Karzai indicou hoje que a intenção dos rebeldes afegãos de "impedir o processo de paz não só tem como objetivo derramar sangue de gente inocente, mas o de seus próprios defensores, algo que é contra a sagrada religião do Islã e a humanidade".





Fonte: EFE

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