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Juiz do caso Saddam confirma pedido de demissão
O juiz-chefe do tribunal encarregado de julgar o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein confirmou sua renúncia, afirmou um porta-voz da corte na segunda-feira.
E, segundo esse porta-voz, que não quis revelar sua identidade, os esforços de autoridades do Iraque para convencê-lo a ficar não devem chegar a uma conclusão hoje.
O porta-voz também não informou o nome do juiz da corte enviado para Sulaimaniya, cidade natal de Rizgar Amin, a fim de negociar com ele depois de o gabinete de governo iraquiano ter rejeitado o pedido de renúncia apresentado na semana passada.
Na primeira declaração pública do tribunal desde que o chefe do painel de cinco juízes anunciou sua renúncia, na sexta-feira, o porta-voz afirmou: "Os magistrados administrativos responsáveis pelas questões de gabinete entregaram o pedido de demissão ao gabinete."
"O gabinete precisará de algum tempo antes de tomar uma decisão final."
O julgamento de Saddam e de outros sete réus, todos acusados de crimes contra a humanidade, deve ser retomado no dia 24 de janeiro depois de um recesso de um mês.
Amin deixou claro estar insatisfeito com a interferência externa sobre o julgamento e da pressão que vem sofrendo, por parte de membros do governo e de líderes xiitas que o acusam de ser leniente demais com Saddam.
"Essa é uma questão de integridade", afirmou à Reuters, no sábado, uma pessoa próxima do juiz. "Não tenho muita certeza de que ele voltará atrás. Acho que isso não será possível."
É difícil dizer, neste momento, até que medida Amin, 48, deseja realmente renunciar ao cargo e até que medida tenta negociar uma independência maior para a corte.
Tecnicamente, a saída do juiz pode ser solucionada por meio da escolha de um substituto. Mas, mesmo que continue no cargo, as críticas de Amin devido à interferência política podem ter um efeito permanente sobre a credibilidade do tribunal.
Apenas um outro juiz do caso permite que sua imagem seja mostrada por canais de TV e apenas Amin teve seu nome divulgado.
O porta-voz também não informou o nome do juiz da corte enviado para Sulaimaniya, cidade natal de Rizgar Amin, a fim de negociar com ele depois de o gabinete de governo iraquiano ter rejeitado o pedido de renúncia apresentado na semana passada.
Na primeira declaração pública do tribunal desde que o chefe do painel de cinco juízes anunciou sua renúncia, na sexta-feira, o porta-voz afirmou: "Os magistrados administrativos responsáveis pelas questões de gabinete entregaram o pedido de demissão ao gabinete."
"O gabinete precisará de algum tempo antes de tomar uma decisão final."
O julgamento de Saddam e de outros sete réus, todos acusados de crimes contra a humanidade, deve ser retomado no dia 24 de janeiro depois de um recesso de um mês.
Amin deixou claro estar insatisfeito com a interferência externa sobre o julgamento e da pressão que vem sofrendo, por parte de membros do governo e de líderes xiitas que o acusam de ser leniente demais com Saddam.
"Essa é uma questão de integridade", afirmou à Reuters, no sábado, uma pessoa próxima do juiz. "Não tenho muita certeza de que ele voltará atrás. Acho que isso não será possível."
É difícil dizer, neste momento, até que medida Amin, 48, deseja realmente renunciar ao cargo e até que medida tenta negociar uma independência maior para a corte.
Tecnicamente, a saída do juiz pode ser solucionada por meio da escolha de um substituto. Mas, mesmo que continue no cargo, as críticas de Amin devido à interferência política podem ter um efeito permanente sobre a credibilidade do tribunal.
Apenas um outro juiz do caso permite que sua imagem seja mostrada por canais de TV e apenas Amin teve seu nome divulgado.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/324685/visualizar/

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