Repórter News - www.reporternews.com.br
Chávez convida a Igreja a combater a pobreza junto com Governo
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, convidou hoje a Igreja Católica a trabalhar junto com seu Governo no combate à pobreza, durante o lançamento de um programa oficial para combater a infância abandonada e resgatar indigentes e drogados das ruas do país.
Chávez assegurou que "não quer brigar com os bispos" da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), mas reiterou sua "preocupação" porque a cúpula católica denunciou "mentiras próximas ao pecado", como o "aumento acelerado da pobreza" no país, em seu relatório anual divulgado nesta quinta-feira.
"Que bom seria que os padres viessem trabalhar conosco (...), trabalhemos juntos, não importa que nos critiquemos, mas somos irmãos", disse o governante, ao revelar que já apresentou sua proposta ao novo arcebispo de Caracas, monsenhor Jorge Urosa.
Os sacerdotes católicos "têm muito que aportar" na luta contra a pobreza, disse Chávez, ao propor-lhes que detectem e recolham os problemas das comunidades e ajudem resolvê-los "ao invés de sair a jogar pedras no Governo ou se aliar com golpistas".
O presidente louvou ainda a disposição ao diálogo que encontrou tanto em Urosa como no novo presidente da CEV, o arcebispo de Maracaibo, Ubaldo Santana.
O Governo e a hierarquia eclesiástica mantiveram tensas relações até o ano passado, quando o Vaticano designou como Núncio Apostólico Giacinto Berloco, e como arcebispo de Caracas o monsenhor Urosa, que iniciaram contatos diretos com as autoridades governamentais.
O ponto de máxima tensão aconteceu durante o golpe de Estado de abril de 2002 contra Chávez, quando o cardeal Ignacio Velasco, já falecido, assinou o decreto do autoproclamado presidente, Pedro Carmona, que aboliu as instituições democráticas venezuelanas.
Chávez assegurou que "não quer brigar com os bispos" da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), mas reiterou sua "preocupação" porque a cúpula católica denunciou "mentiras próximas ao pecado", como o "aumento acelerado da pobreza" no país, em seu relatório anual divulgado nesta quinta-feira.
"Que bom seria que os padres viessem trabalhar conosco (...), trabalhemos juntos, não importa que nos critiquemos, mas somos irmãos", disse o governante, ao revelar que já apresentou sua proposta ao novo arcebispo de Caracas, monsenhor Jorge Urosa.
Os sacerdotes católicos "têm muito que aportar" na luta contra a pobreza, disse Chávez, ao propor-lhes que detectem e recolham os problemas das comunidades e ajudem resolvê-los "ao invés de sair a jogar pedras no Governo ou se aliar com golpistas".
O presidente louvou ainda a disposição ao diálogo que encontrou tanto em Urosa como no novo presidente da CEV, o arcebispo de Maracaibo, Ubaldo Santana.
O Governo e a hierarquia eclesiástica mantiveram tensas relações até o ano passado, quando o Vaticano designou como Núncio Apostólico Giacinto Berloco, e como arcebispo de Caracas o monsenhor Urosa, que iniciaram contatos diretos com as autoridades governamentais.
O ponto de máxima tensão aconteceu durante o golpe de Estado de abril de 2002 contra Chávez, quando o cardeal Ignacio Velasco, já falecido, assinou o decreto do autoproclamado presidente, Pedro Carmona, que aboliu as instituições democráticas venezuelanas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/324825/visualizar/
Comentários