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Internacional
Sábado - 14 de Janeiro de 2006 às 10:03

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O ex-primeiro-ministro centrista Aníbal Cavaco Silva recuou nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais do próximo dia 22 em Portugal, mas ganharia no primeiro turno, segundo uma sondagem publicada hoje pelo Diário de Notícias. O jornal, que realiza uma pesquisa diária sobre as intenções de voto, aponta que Cavaco Silva tem o apoio de 56,6% dos eleitores, 4,4 pontos percentuais a menos que no último dia 9, primeiro dia da campanha eleitoral.

Bem atrás, o poeta e deputado socialista Manuel Alegre aparece como segundo, com 16%, mas com uma tendência de crescimento depois de ter começado a campanha com 11,5%.

O ex-presidente português Mário Soares, apoiado pelo Partido Socialista, perdeu 2,6 pontos percentuais desde o último dia 9, passando de 14,3% para 11,7%, ficando na terceira posição.

Por sua vez, o secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, passou de 6,9% para 6%, enquanto o líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Lousã, subiu de 6,1% para 9,3%.

Já o advogado e professor universitário Antonio García Pereira, apoiado pela extrema esquerda, não conseguiu ultrapassar a marca de 0,5% das intenções desde o início da campanha.

Diante da situação de queda nas intenções de voto, Cavaco Silva afirmou que não teme um segundo turno, no qual teria que enfrentar um único candidato.

Entre o eleitorado socialista, Alegre se iguala ao candidato apoiado pelo partido. "Agora é entre Cavaco e eu", afirmou.

O primeiro-ministro português, José Sócrates, fará hoje a primeira de suas duas aparições previstas na campanha para ajudar Soares, que tem uma semana para tentar mudar a situação e ter chances de enfrentar Cavaco Silva em um hipotético segundo turno.

Cavaco Silva liderava as intenções de voto dos portugueses muitos meses antes de anunciar oficialmente sua candidatura à Presidência.

Ele chegou a alcançar 62% da preferência do eleitorado, mas, nas últimas pesquisas, enfrenta uma tendência de queda.

O candidato da centro-direita portuguesa ainda mantém uma margem de 6,6 pontos para evitar que as eleições sejam decididas no segundo turno, que deve acontecr ia no próximo dia 12 de fevereiro.





Fonte: EFE

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