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Agronegócios
Sexta - 13 de Janeiro de 2006 às 09:00

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Um caso de raiva bovina foi detectado no município de Diamantino, no Setor II da Gleba Buriti, na Fazenda Santa Clara, num animal que morreu com suspeitas da doença. O proprietário comunicou o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA), que coletou material e encaminhou ao Laboratório de Apoio a Saúde Animal, Aníbal Molina (Lasa/MT).

De posse do resultado positivo, uma ação conjunta foi desenvolvida pelo Escritório Local do Indea e a Secretária Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária do município, num raio de 5 km do local, conforme a geografia da região, visando o controle e a erradicação através de visitas a todas as propriedades próximas da fazenda, onde foi constatada a doença. A equipe do Indea foi coordenada pelo médico veterinário, Mauricio Nonato dos Santos e a da Secretária Municipal de Saúde, pelos técnicos Valdecir de Souza e José Rogério Carmona.

Na Fazenda Santa Clara, das oito pessoas que residem na propriedade, dois tiveram contato direto com o bovino doente e foram encaminhados para cuidados médicos, 451 bovinos e 06 cães também foram vacinados. Outras 17 propriedades visitadas foram orientadas a vacinar seus rebanhos e a equipe realizou a chamada vacinação de bloqueio em 19 cães e 10 gatos. A mesma equipe constatou que outros 27 cães e gatos já haviam sido vacinados pela campanha de vacinação anti rábica animal e por veterinário particular, além da Secretaria Municipal de Alto Paraguai. A atuação in loco foi realizada entre os dias 28 e 30 de Dezembro, imediatamente a constatação da morte do animal por raiva.

O médico veterinário, Mauricio Nonato dos Santos, da ULE de Diamantino, frisou que o local não é considerado uma região endêmica e que como a propriedade está muito próxima da cidade, é possível que a raiva seja da área urbana, de animais levados as proximidades ou que se deslocaram até lá. “ É possível que seja raiva urbana, estamos visitando as propriedades e conversando com os proprietários para identificar a origem” salientou Nonato dos Santos. Ainda de acordo com ele, as fortes chuvas na região está dificultando as visitas in loco, mas que estão sendo feitas com o intuito de evitar novos casos.

A Secretária Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária, Marineze Meira, informou que todos os procedimentos em relação aos humanos foram tomadas pela equipe responsável e que até o momento as pessoas monitoradas não apresentaram anormalidades.





Fonte: Diario da serra

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