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Cultura
Quinta - 12 de Janeiro de 2006 às 06:55
Por: Giordanna Santos

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Quatro mil quilômetros para o sucesso. Esse é o caminho que o jovem cantor Adair Cardoso percorre desde do ano passado para participar do programa Raul Gil. A partir daí o jovem começou a desenvolver sua precoce carreira. Foi aos dois anos de idade que Adair Cardoso deu os primeiros sinais de que seria um artista. Na verdade, nessa época é que ele tocou os primeiros acordes em um pequeno acordeão que ganhou do pai Orlando.

Um dos primeiros instrumentos que o garoto aprendeu a tocar foi a sanfona, aos três anos. Aos cinco foi a vez de se aventurar no teclado. E foi nessa época que ele realmente começou a tocar. Antes, eram apenas "brincadeiras" musicais.

De lá para cá, vieram os instrumentos mais "adultos" e profissionais como outros acordeões, violão, teclado. Eclético e versátil, o jovem talento de Tangará da Serra, a 239 km de Cuiabá, sabe tocar de tudo um pouco. Aliás, essa versatilidade instrumental acompanha a bonita e afinada voz de Adair.

Toda semana, o cantor mirim percorre aproximadamente quatro mil quilômetros para participar do programa do Raul Gil, palco que o revelou para o país todo. E foi graças ao programa que o garoto conseguiu o reconhecimento e divulgação. No repertório do artista mirim canções de grandes compositores brasileiros como Jessé e Gonzaguinha. Mas o estilo de Adair é muito mais amplo. O garoto também interpreta clássica sertanejos e outros ritmos.

Além do programa do Raul Gil, Adair também ser apresenta em algumas festas em sua cidade natal. Em Cuiabá, o garoto também em conseguindo destaque. Já participou de alguns programas de televisão como por exemplo o Revista da Manhã, da Rede Record - Canal 10.

Outro projeto que Adair integrou foi o especial Jovem Guarda, do programa Raul Gil. "Como vai você", original de Antônio Marcos, foi a música cantada por Adair no CD especial Jovem Guarda. O arranjo é de Jânio Santore. A gravação original dessa música é uma balada romântica. No novo arranjo permanece uma balada, mas com uma observação: não possui bateria, não há uma pulsação rítmica, que tinha na versão original. E grande diferencial da versão é o novo instrumento: um vaso indiano.




Fonte: A Gazeta

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