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Politica Brasil
Quarta - 11 de Janeiro de 2006 às 18:46

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São Paulo - O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, disse hoje ao presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que gostaria de repetir nas eleições deste ano a aliança PSDB-PFL, responsável pelas duas eleições do tucano Fernando Henrique Cardoso.

Alckmin e Bornhausen, juntamente com os também pefelistas, Claudio Lembo, vice governador de São Paulo, e Gilberto Kassab, vice prefeito da Capital, se reuniram no início da tarde desta quarta-feira, por cerca de meia hora, no Palácio dos Bandeirantes.

"O governador repetiu o que tem dito, da boa experiência entre o PSDB e o PFL e da importância dessa aliança continuar (na disputa dessas eleições)", disse Bornhausen, após o encontro no gabinete de Alckmin.

Apesar da perspectiva de os dois partidos caminharem juntos na eleição deste ano, o presidente do PFL lembrou que o fato de os tucanos não terem um candidato forte para a sucessão estadual em São Paulo influencia uma provável candidatura própria de sua legenda. O nome mais cotado é o do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. "Se houver aliança nacional, temos de fazer uma reengenharia estadual", comentou o pefelista.

Segundo Bornhausen, no encontro de com Alckmin, nenhum dos três pefelistas fez "qualquer pergunta que pudesse exigir (do governador) resposta difícil". O presidente do PFL disse que o encontro foi iniciativa de Alckmin, ao saber que eles estariam reunidos no Palácio dos Bandeirantes. "Quando o governador soube que eu estaria com o Bornhausen e com o Kassab, quis cumprimentá-los", minimizou o vice governador Claudio Lembo.

Antes do encontro, Bornhausen reafirmou que o PFL só vai definir a estratégia que adotará no processo eleitoral deste ano depois de março. Por enquanto, afirmou ele, a legenda vai esperar a definição do pré-candidato do PFL à presidência, o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. "Temos um compromisso desde dezembro de 2004, quando ele colocou sua candidatura. Não há razão para mudar o rumo", afirmou. "Se o Cesar Maia abrir mão da disputa, aí discutiremos a coligação com o PSDB", emendou.

Sobre a disputa entre Alckmin e o prefeito da Capital, o também tucano José Serra, para ver quem será o cabeça de chapa do PSDB na sucessão presidencial deste ano, Bornhausen disse que os dois nomes são bons e qualificados. Ele negou que o PFL prefira Serra a Alckmin . "O Cesar Maia simplesmente deu sua opinião. Ele costuma dizer o que pensa", comentou ao se referir às declarações do prefeito do Rio que abriria mão de sua pré-candidatura apenas para apoiar Serra.




Fonte: Agência Estado

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