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Politica Brasil
Terça - 10 de Janeiro de 2006 às 07:45
Por: Romilson Dourado

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A Prefeitura de Rondonópolis, sob Adilton Sachetti (PPS), 49, terá, a partir de março, mais três novas secretarias, elevando sua estrutura administrativa de 12 para 15, além de manter as três autarquias (Sanear, Serv Saúde e Impro) e uma empresa de economia mista (Companhia de Desenvolvimento Coder).

Com algumas nomenclaturas diferentes, a composição do staff tinha sido reduzida na gestão Percival Muniz (1999/2004). Agora, volta a ter o mesmo tamanho da época em que o município foi comandado pelo hoje tucano Rogério Salles (94/96) e pelo peemedebista Alberto de Carvalho (97/98).

Sachetti decidiu aumentar também o número de autarquias, com a criação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Rondonópolis (IPPUR). Hoje já existem os Institutos de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais (Serv Saúde) e o de Previdência Social dos Servidores (Impro), além do Serviço de Saneamento Ambiental (Sanear, antigo Departamento de Água e Esgoto -Dae).

O prefeito garante que as mudanças serão adequadas ao orçamento-geral deste ano, de R$ 215,5 milhões. Começam a partir de 30 de março. Sachetti terá um ano para implementá-las. Aos poucos vai desdobrando o orçamento e suplementando-o com novas rubricas.

Segundo o prefeito, a reestruturação não implica em aumento de despesas, mesmo com a nomeação de três novos secretários, adjuntos, chefes, gerentes e coordenadores. Observa que pessoas que hoje atuam como adjuntos e chefes de departamentos vão ser recolocadas, inclusive no primeiro escalão. Pretende manter uma composição técnica.

"Vivemos na dependência da política, mas todas as indicações são feitas com base em critério técnico. Mesmo sendo político, primeiro é preciso saber se há qualificação e preparado para cargo".

Cada secretário ganha R$ 5,1 mil e, adjunto, R$ 3,8 mil. O subsídio do prefeito é de R$ 15 mil. Com arrecadação média mensal de R$ 12,5 milhões, a prefeitura gasta R$ 5,7 milhões com a folha. São 3,7 mil servidores, incluindo comissionados.

Para não aumentar o quadro de servidores, mesmo ampliando a estrutura da máquina, o prefeito promete eliminar alguns cargos.

A pasta de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente será desmembrada em três: Agricultura e Pesca, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico -confira as mudanças no quadro abaixo. Pela reestruturação organizacional, a secretaria de Transporte, Trânsito e Desenvolvimento Urbano se transformará em duas: Infra-estrutura e Urbanismo e Transporte e Trânsito.

O prefeito explica que a atual pasta de Desenvolvimento Econômico e Social e Meio Ambiente "não cumpre nem uma e nem outra função".

Comenta que seu governo exige ações pontuais e por isso optou pelo desmembramento, após a realização de estudos, reuniões com a equipe e debate com os vereadores.

Para Sachetti, não há razão para agregar funções distintas numa única pasta, como no caso do Transporte, Trânsito e Desenvolvimento Urbano. "Há erro de interpretação", diz o prefeito, empresário e com formação em arquitetura e urbanismo.

Sachetti aprovou a idéia de reestruturar também o Planejamento, acrescentando a nomenclatura Coordenação e Controladoria Geral. "Tem que ter uma secretaria que planeje administrativamente, que coordene e cobre". Criou também o Núcleo de Acompanhamento e Controle de Despesas.

As outras nove pastas serão mantidas, duas com nomenclaturas diferentes. A Ação Social passa a se chamar Assistência Social. A de Planejamento terá atuação ampliada com acréscimo de Coordenação e Controladoria Geral. As outras são: Finanças, Esportes, Cultura e Lazer, Educação, Administração, Governo, Receita e Procuradoria-Geral.

Além das três novas pastas e do IPPUR, o prefeito criou ainda conselhos municipais, vinculados a seu gabinete, e manteve estruturas de apoio como assessoria legislativa, junta do Serviço Militar, Ouvidoria, assessoria de Eventos e Cerimonial, Defesa Civil e assessoria de Imprensa.

Destaque - Com apenas 52 anos de emancipação político-administrativa e cerca de 172 mil habitantes, Rondonópolis, cidade-pólo do sul do Estado, perde em número de habitantes para Várzea Grande, mas ganha no ranking econômico. É a segunda economia do Estado, atrás de Cuiabá. Dos R$ 215,5 milhões previstos no orçamento para este ano, os setores mais contemplados são Saúde (R$ 45,7 milhões), Administração (R$ 34 milhões) e Educação (R$ 33,2 milhões).




Fonte: A Gazeta

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