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Internacional
Segunda - 09 de Janeiro de 2006 às 09:17

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Pessoas ligadas ao primeiro-ministro Ariel Sharon acusaram a ministra da Educação Limor Livnat, do partido conservador Likud, de ter provocado a "nível metafórico" o derrame cerebral de Sharon depois de ter criticado o premier publicamente por uma investigação de suborno no dia antes de uma cirurgia já programada, destaca o jornal israelense Yediot Aharonot.

Sharon começa a respirar sozinho Segundo o jornal, os colaboradores de Sharon acusaram Livnat de "cumplicidade de morte, a nível metafórico" e insistiram na necessidade de uma comissão de investigação.

Na semana passada, na véspera do cateterismo ao qual o primeiro-ministro seria submetido, Limor Livnat criticou na televisão pública israelense os problemas de Sharon com a justiça.

A polícia israelense havia anunciado que conseguira novas provas para demonstrar que a família de Sharon recebeu um suborno de US$ 3 milhões do milionário austríaco Martin Schlaff.

O pagamento da quantia estaria relacionado com um escândalo sobre o financiamento ilegal do antigo partido de Sharon, o Likud, na campanha para as eleições primárias, antes da votação de 1999. Ainda de acordo com as mesmas fontes próximas ao premier e citadas pelo Yediot, Sharon se mostrou "profundamente perturbado" com as declarações de Livnat.

Alguns médicos declararam que certamente "os ataques dos adversários políticos no dia anterior à operação tiveram um impacto sobre sua saúde", argumentaram as mesmas fontes





Fonte: Terra

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