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Politica Brasil
Segunda - 09 de Janeiro de 2006 às 07:42
Por: Karoline Garcia

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Um novo modelo de comunicação começa a ser elaborado pelo governo Maggi e deve ser colocado em prática nos próximos meses. Com a crise do setor agrícola, os governistas pensam em uma forma de atrair investidores e se aproximar da população com um discurso futurista, que desvincule o Estado da derrocada em que o agronegócio se encontra. "Mato Grosso fronteira agrícola dá lugar a Mato Grosso fronteira tecnológica. Passamos a ter uma nova ordem para a reformulação social que passa, inclusive, pela reestruturação institucional. É uma verdadeira revolução de idéias. Isso significa inclusive o crescimento de rodovias, hidrovias, são investimentos que trarão um novo ânimo para Mato Grosso", adiantou o secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, que está à frente dos trabalhos.

Pesquisas

De acordo com Pagot, pesquisas sociológicas já começaram a ser feitas a pedido do governo e servirão como base para o processo de reformulação. O secretário destaca que a idéia de fazer pesquisas surgiu da necessidade de ouvir os anseios da população e, com base nisso, seguir adiante com um projeto de governo que possa responder aos questionamentos da sociedade.

Outra frente de trabalho que já começou inclui a contratação de uma consultoria que também vai contribuir com a administração, no que diz respeito à modernização do discurso. Sob os cuidados do publicitário e marqueteiro político Júlio Valmórbida, o trabalho da consultoria, que começou em dezembro, está em fase de levantamento e análises, conforme informou Pagot. "Ainda não tivemos nada de concreto porque o trabalho começou no mês passado e não há nada de concreto ainda. O contrato é de seis meses e acredito que em breve teremos uma posição do que poderá ser feito", destacou o secretário.

Animado com as mudanças que começam a surgir no governo, Pagot exemplificou como saída para a fronteira tecnológica o processo de inclusão digital que praticamente todas as escolas do Estado devem passar até o final de 2006. "O governo interviu em praticamente todas as áreas, não há setor que não foi trabalhado. Claro que, por conta dos poucos recursos, existem áreas que são priorizadas, como a segurança, educação, infra-estrutura. Mesmo assim, na minha avaliação, avançamos 60%", comentou.

Eleição 2006

Tamanha preocupação com o modelo de comunicação e de gestão do governo Maggi pode ser explicado pelo fato de 2006 se tratar de um ano eleitoral, e principalmente porque o chefe do Executivo pleiteia a reeleição. Pagot deixa o staff em março para se dedicar exclusivamente ao projeto de reeleição do governador Blairo Maggi, no entanto, antes disso coordena o projeto de reestruturação da secretaria de Comunicação. Junto com ele pelo menos outros dois ou três secretários deverão sair do governo, mas ainda não há confirmação de nomes, apenas de Jair Mariano, presidente do Intermat, que vai disputar um vaga na Assembléia Legislativa, e do secretário de Indústria, Comércio e Mineração, Alexandre Furlan, que retornará à presidência da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).




Fonte: Folha do Estado

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