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Politica Brasil
Sábado - 07 de Janeiro de 2006 às 12:03

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O comando do PT decidiu socializar o prejuízo: para pagar suas dívidas mais imediatas, reteve integralmente a fatia do fundo partidário destinada aos Estados. Segundo secretários estaduais de Finanças do partido, o PT deixará de repassar os recursos aos diretórios estaduais referentes a dois meses: dezembro e janeiro. A contenção produzirá uma economia de cerca de R$ 1,8 milhão.

"O PT reteve, mas com a autorização dos diretórios. Vamos repor ao longo de 2006", justificou o secretário nacional de Finanças, Paulo Ferreira, alegando que, sem o esforço, haveria o risco de perder o direito ao fundo partidário.

O partido recebe, aproximadamente, R$ 22,4 milhões anuais. Desses, 20% vão obrigatoriamente à Fundação Perseu Abramo. Do restante, 40% são endereçados aos Estados conforme a representação de cada um no Encontro Nacional do partido.

Além da retenção das cotas, a direção nacional também confiscará um percentual do valor repassado mensalmente a cada diretório.

A tesoureira do PT do Mato Grosso, Enelinda Scala, diz que encontrou dívidas ao assumir o cargo, em novembro do ano passado. Desde então, o diretório não é beneficiário de repasses: "Minha gestão não recebeu nenhum repasse do fundo partidário".

A presidente estadual do PT do Mato Grosso, senadora Serys Slhessarenko, já procurou a direção nacional em busca de uma solução. "Fomos informados que a situação seria rediscutida em fevereiro", disse Scala.

Segundo Lobato, a direção nacional também estabeleceu metas de contribuição aos diretórios e filiados petistas segundo os cargos que ocupam. A medida foi acompanhada de uma mensagem. Nela, o partido alerta para o risco de perda de acesso ao fundo e aponta "a mobilização" como solução. "Estou feliz. O PT conseguiu ultrapassar 2005", comemorou Ferreira, afirmando que divulgará detalhes na semana que vem.





Fonte: 24 Horas News

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