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Internacional
Sexta - 06 de Janeiro de 2006 às 07:56

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Os ministros filiados ao partido de direita Likud não renunciarão a seus cargos no governo de Israel, como havia sido planejado, em virtude do delicado estado de saúde do primeiro-ministro Ariel Sharon. O ministro da Saúde, Dan Naveh, que integra o partido, disse na quinta-feira à emissora de TV Channel One que a renúncia, prevista para domingo, seria inapropriada e "um ato dissonante". "Ela não ocorrerá", afirmou.

O Likud enfraqueu-se nas votações desde que Sharon o deixou para formar um partido mais de centro, o Kadima, iniciando uma tentativa de forçar a paz com os palestinos. Depois que o premiê sofreu um derrame na quarta-feira, seu vice, Ehud Olmert, assumiu temporariamente o poder.

Antes dos problemas de saúde, as perspectivas de saída dos quatro ministros do Likud — o principal deles é o de Relações Exteriores, Silvan Shalom — causaram pouco impacto no governo de Sharon, cujo gabinete já vinha atuando como uma administração interina até as eleições gerais marcadas para 28 de março.

Uma pesquisa encomendada pela emissora de TV israelense Channel 10 mostrou que, sob a direção de Olmert, o Kadima teria provavelmente 40 das 120 vagas no parlamento — bem à frente do Likud e do Partido Trabalhista, de centro-esquerda.

A saída dos ministros filiados ao Likud, que se seguiria à retirada dos trabalhistas, deixaria Olmert com apenas seis outros membros ativos em seu gabinete, todos do Kadima.

Sharon rompeu com o Likud para fugir dos direitistas que se opuseram a seu plano de retirada dos assentamentos judeus da Faixa de Gaza no ano passado ou novas retiradas na Cisjordânia, áreas que os palestinos aspiram para formar um Estado.





Fonte: Terra

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