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Internacional
Quinta - 05 de Janeiro de 2006 às 08:40

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Os serviços secretos ocidentais apontaram pela primeira vez o Sudão como uma importante rota de sofisticados equipamentos de engenharia que poderiam ser utilizados em programas de armas nucleares, informou hoje o jornal The Guardian. Milhões de dólares em equipamentos foram importados ao país africano durante um período de três anos antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos. Desde então, desapareceram, afirmou o jornal britânico.

Governos ocidentais, investigadores das Nações Unidas e analistas internacionais que tentam frear o comércio ilícito de armas de tecnologia de destruição em massa estão em alerta contra as vendas no mercado negro, disse o Guardian.

Uma análise secreta européia à qual o diário diz ter tido acesso indica que o Sudão usou outros países para importar ferramentas e equipamentos de alta tecnologia da Europa ocidental para suas indústrias militares em anos recentes.

O texto aponta ainda que o Sudão também é um intermediário, já que grande parte do equipamento é muito sofisticada para ser utilizada pelo país, acrescentou o jornal.

Os analistas ocidentais suspeitam que o caso pode ter um vínculo com o cientista paquistanês Abdul Qadeer Khan, que há dois anos admitiu realizar comércio nuclear e está em prisão domiciliar em Islamabad, segundo o diário.

Aparentemente, Khan visitou o Sudão pelo menos uma vez entre 1998 e 2002, e a suspeita é de que ele pode ter usado o país como depósito para equipamentos de engenharia de alta tecnologia que eram vendidos à Líbia, ao Irã e à Coréia do Norte.




Fonte: EFE

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