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Internacional
Quarta - 04 de Janeiro de 2006 às 16:58

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A corte de Viterbo, na Itália, decidirá sobre a existência de Jesus dentro de poucos dias. Um religioso recorreu à Justiça alegando que a Igreja Católica estaria desobedecendo duas leis italianas ao impor sobre a idéia de uma figura divina. O caso está confrontando dois padres que estudaram em um mesmo seminário: Luigi Cascioli, que tornou-se ateu após anos de estudo, e Enrico Righi, um padre que escreve para um jornal pasiense e que será a defesa do caso.

Cascioli defende que a idéia da existência de Jesus está relacionada ao obscurantismo e à regressão da Igreja Católica. Para ele, a instituição não estaria obedecendo a duas leis italianas, sobre abuso de crença popular e personificação. O religioso prega que a figura de Jesus Cristo foi construída com base na personalidade de João de Gamala. O homem foi um judeu que lutou contra o Exército de Roma no século I.

Em contrapartida, Righi diz que a existência de Jesus é comprovada historicamente, através de textos e documentos. Mas se diz tranqüilo porque garante que a Justiça está ao seu lado.

Cascioli diz estar ciente que será uma tarefa difícil convencer a corte. "Precisaria de um milagre para vencer", brincou. Os religiosos começam a ser ouvidos no dia 27 de janeiro.





Fonte: EFE

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