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Politica Brasil
Quarta - 04 de Janeiro de 2006 às 10:01

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Ações implantadas pelo prefeito Wilson Santos são semelhantes às do seu colega tucano, José Serra

A exemplo do seu colega do PSDB e prefeito de São Paulo, José Serra, ações implementadas pelo prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, identificam o “jeito tucano de administrar”. Ambos terminaram 2005 com saldo positivo em caixa.

Contenção dos gastos, renegociação das dívidas com os fornecedores e a execução de obras mínimas necessárias de infra-estrutura são iniciativas semelhantes realizadas pelos dois prefeitos do PSDB. Além da venda das contas públicas dos servidores, que renderam pouco mais de R$ 12 milhões, foram algumas das principais ações administrativas de Wilson Santos.

Nesta mesma linha, conforme reportagem do jornal Folha de São Paulo, o ano de 2005 foi marcado por um “forte corte de gastos, pela retenção de novas obras e pela renegociação dos contratos em vigor”.

A observação feita na matéria pode ser trazida para a realidade local, na qual mostra que o saldo superavitário vai permitir investimentos maciços no ano eleitoral. Este mesmo quadro se desenha na capital mato-grossense, administrada por um partido de oposição ao governo do Estado e ao presidente Lula.

As reclamações contra Marta Suplicy feitas por Serra também se repetiram em Cuiabá. Em cada entrevista, nos eventos, Wilson Santos não deixou de citar as dívidas herdadas por sua administração. Ainda alardeou o pagamento de três folhas em atraso deixadas pela gestão Roberto França.

Wilson também encontrou a prefeitura no cadastro dos inadimplentes junto a vários órgãos, inclusive com recursos bloqueados por falta de pagamento. O setor de limpeza urbana, inicialmente, recebeu atenção prioritária, com a renegociação de dívidas antigas, que culminou com uma economia de mais de R$ 20 milhões.

Outro fator que vai garantir mais investimentos em 2006 em Cuiabá são os recursos viabilizados pelo governo do Estado, por meio de empréstimo a órgão federal, emendas dos deputados estaduais com base eleitoral na Capital, além das emendas federais, previstas no Orçamento da União, porém a pressão tem sido maior, até por este ano ser eleitoral.

Wilson fechou o ano com um superávit superior a R$ 60 milhões, fruto do arrocho que emplacou sobretudo no primeiro semestre, quando qualquer compra pelos secretários deveria necessariamente ter sua autorização.

A reforma administrativa também permitiu uma economia superior a R$ 5 milhões em 2005, com a extinção e fusão de cinco secretarias. A contenção de gastos foi a tônica do discurso de Wilson Santos. Outro motivo da economia consistiu na redução do número de funcionários com cargos gratificados, os chamados DAS, e também na quantidade de contratados.

Conforme Wilson, somavam mais de R$ 500 milhões as dívidas da gestão anterior. Inclusive com uso de recursos carimbados de convênios.




Fonte: diario de Cuiabá

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