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Politica Brasil
Terça - 03 de Janeiro de 2006 às 19:54

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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, afirmou na tarde desta terça-feira no Congresso Nacional que não está arrependido de ter convocado a Casa em caráter extraordinário. A convocação, segundo Aldo, atende à necessidade de funcionamento das comissões parlamentares de inquérito, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e da Comissão Mista de Orçamento. A convocação custa R$ 2,2 milhões por dia aos cofres públicos e muitos parlamentares estão recebendo sem sequer comparecer ao Congresso. Para esta quarta-feira, por exemplo, não há votações agendadas.

Rebelo foi ao Congresso para trabalhar definindo a pauta e se reunindo com os poucos parlamentares que estão na Capital Federal. "O balanço da convocação deve ser feito no dia 15 de fevereiro, após os trabalhos, e não no dia 3 de janeiro. O cidadão tem o direito de fazer críticas. Porém, é preciso entender que o trabalho ainda não terminou", afirmou Rebelo.

Aldo disse ainda que muitos cobraram a convocação, inclusive a imprensa. Por outro lado, informou a Agência Câmara, o presidente destacou que não pode cobrar resultados do Conselho de Ética, que é um órgão autônomo, nem o comparecimento dos parlamentares à Casa. "O julgamento dos deputados será feito pelos eleitores. Não sou eu quem vai julgar assuntos que são da consciência dos deputados."

Como matérias prioritárias da convocação, Aldo Rebelo mencionou as medidas provisórias que tramitam na Casa neste momento. Em segundo lugar, ele destacou as matérias que têm urgência constitucional. Por fim, Aldo citou assuntos pendentes de análise, como a redução do recesso parlamentar e o fim do pagamento pela convocação extraordinária.




Fonte: terra

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