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Internacional
Quinta - 29 de Dezembro de 2005 às 09:18

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A Universidade Nacional de Seul disse acreditar que Woo-suk nunca possuiu os dados que ele afirmou ter.

O cientista pediu demissão na semana passada após o painel ter concluído que parte de sua pesquisa havia sido forjada.

Correspondentes dizem que as conclusões são importantes já que as células-tronco adaptadas eram vistas como um fator crucial para o tratamento de doenças como diabetes e mal de Alzheimer.

'Estresse'

O cientista continua afirmando ter desenvolvido a tecnologia para a produção das células-tronco.

O painel diz que vai continuar investigando outra pesquisa de Woo-suk, na qual ele alega ter clonado o primeiro cão, um afghan hound.

A controvérsia gerou muita polêmica na Coreia do Sul, onde Woo-suk é considerado um herói nacional.

Em maio ele publicou um estudo no qual dizia que sua equipe extraiu material de embriões humanos que seriam idênticos ao DNA de 11 pacientes.

Na semana passada, o painél concluiu que nove das 11 células-tronco foram fabricadas.

O painel diz agora que ele não havia fabricado nenhuma célula-tronco quando submeteu sua pesquisa no início do ano e todos os dados foram forjados.

"O painel julga que o professor Woo-suk não tem dados científicos suficientes para provar que elas (as células-tronco adaptadas para pacientes individuais) foram fabricadas", diz o pesquisador Roe Jung-hye.

A polêmica teve início quando um dos co-autores do estudo, Roh Sung-il, disse que algumas das ilustrações das tais células-tronco foram forjadas.

Hwang admitiu que algumas das fotografias continham erros, mas insistiu que a pesquisa era correta e que ele havia de fato clonado as 11 células-tronco.

Depois que a controvérsia veio à tona, o cientista foi admitido em um hospital alegando estresse.




Fonte: BBC Brasil

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