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Nacional
Terça - 27 de Dezembro de 2005 às 03:46
Por: Camilla Rigi

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São Paulo - A garçonete Monalisa Fagundes do Nascimento, principal vítima da explosão de uma bomba na Rua 25 de Março, na região central de São Paulo, já respira sem ajuda da aparelhos. Internada na Unidade Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Servidor Público Municipal, Monalisa, de 21 anos, recebeu a visita da mãe e da irmã na tarde desta segunda. "Ela já está conversando, mas não se lembra de nada que aconteceu", contou a irmã, Mônica Fagundes do Nascimento. Monalisa foi atingida diretamente pelos estilhaços da bomba feita com um extintor de incêndio, na sexta-feira. A garçonete sofreu traumatismo craniano grave e ficou em coma até Domingo.

A expectativa da família, que mora no Guarujá, no litoral, é que ela se recupere o mais rápido possível. "Enquanto isso vamos ficar em São Paulo", disse a irmã. Hoje ela notou que a irmã está com parte da face paralisada. "Ainda não sabemos se essa paralisia será definitiva." Monalisa recebeu também a visita do prefeito José Serra e do subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo.

Pela manhã, outra vítima, Mônica Coutinho dos Santos, de 19 anos, que estava grávida e deu à luz após a explosão, recebeu alta. Ela e o filho recém-nascido deixaram o hospital por volta de 10h30 e não quiseram conversar com a imprensa. O outro filho de Mônica, Luan, de 2 anos, que fazia compras com ela na hora da explosão, permanece internado na UTI do Hospital Mandaqui, com trauma no pulmão.

Depois da maratona do Natal e do susto da bomba, o movimento na 25 de Março começou a voltar ao normal. O presidente da associação dos lojistas (Univinco), Jorge Dib, esperava que 400 mil pessoas passassem pela região. "Apenas as lojas que trabalham com produtos específicos para o réveillon devem ter um movimento maior."

Quanto ao atentado, Dib disse que ficou chocado, mas ressaltou que foi uma situação atípica. Desde sexta-feira, o número de guardas civis na área foi reforçado. Hoje, algumas lojas estavam fechadas para balanço ou por causa de férias coletivas.




Fonte: Agencia Estado

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