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Nacional
Terça - 27 de Dezembro de 2005 às 01:35
Por: Vannildo Mendes

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Brasília - Vilma Martins Costa, autora do sequestro do menino Pedrinho por mais de 17 anos, obteve o benefício da progressão da pena e será encaminhada nesta terça-feira para a Casa do Albergado, onde ficará em regime prisional semi-aberto.

O benefício foi concedido na segunda-feira pelo juiz Wilson da Silva Dias, da 4ª Vara de Execuções Penais de Goiânia. Vilma sai da penitenciária estadual dois anos e sete meses após ser condenada pelos crimes de subtração de menor e falsidade ideológica. No regime semi-aberto, o condenado passa o dia fora e retorna ao presídio à noite.

A advogada da sequestradora, Clélia Nunes Costa, informou que moverá recurso para que a cliente cumpra a pena em casa. Ela alega que Vilma é hipertensa, diabética e tem aneurisma e necessita de cuidados especiais. O juiz baseou a decisão em parecer favorável do Ministério Público de Goiás, segundo o qual Vilma já cumpriu um sexto da pena e teve bom comportamento. Desmascarada em 2002 depois de uma longa e frustrante caçada de 17 anos, Vilma, uma empresária goiana, foi condenada em 2003 a 15 anos e nove meses de prisão, 11 dos quais em regime fechado. Usando identidade falsa de assistente social, ela sequestrou o recém-nascido Pedro Braule Pinto de uma maternidade de Brasília, em 1986 e o criou com o nome de Osvaldo Martins Borges, em Goiânia.

Em circunstância idêntica, Vilma já havia sequestrado a recém-nascida Roberta Jamilly de uma maternidade na periferia de Goiânia em 1979. Além da condenação pelos dois sequestros, ela pegou agravantes por ter tentado sacar um seguro de R$ 26 mil do ex-marido, com documentos falsos em nome de Pedrinho, que hoje tem 19 anos, vive com os pais biológicos e estuda em uma universidade de Brasília.




Fonte: Agencia Estado

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