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Politica Brasil
Sábado - 24 de Dezembro de 2005 às 08:26

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, José Serra, ambos do PSDB, chegaram juntos à estação Ana Rosa do metrô para fazer o lançamento do bilhete único, que integra o transporte do Metrô, da CPTM e dos ônibus.

Ambos disputam a atenção do PSDB que escolherá seu candidato à sucessão presidencial em 2006. Eles procuraram demonstrar entrosamento durante o evento, negando as divergências entre Estado e prefeitura que teriam ocorrido durante a implantação do projeto. Tanto Alckmin quanto Serra agiram todo o tempo como se estivessem em campanha, cumprimentado e abraçando populares que acompanhavam o evento.

"Estado e Prefeitura souberam se entender", disse Serra. "Eu tinha dito sempre que ia demorar, mas que a gente ia fazer ao longo do primeiro ano (do governo), e isso aconteceu". Ele estava ansioso para anunciar a extensão do bilhete único às redes de trens e Metrô, prometida em sua campanha, mas técnicos do Estado demonstraram resistência em fazer a parceria com a prefeitura.

O principal ponto de divergência foi o subsídio necessário para baratear o bilhete, que permitirá aos passageiros realizar até três viagens de ônibus e mais uma de metrô ou CPTM com um só passe, por R$ 3. O preço normal é de R$ 4,10. O bilhete único também sairá mais barato do que o custo de R$ 3,60 cobrado atualmente na integração Metrô-CPTM.

No total, a conta de R$ 244 milhões em subsídios será dividida ao meio por Estado e prefeitura. O bilhete único começa a funcionar no dia 30, na linha 2 do metrô (Vila Madalena - Ana Rosa) e aos poucos será instalado em toda a rede de transporte. A previsão de Alckmin é finalizar a implantação total até abril. Os atuais cartões de bilhete único usados nos ônibus não precisam ser trocados.





Fonte: Agencia Estado

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