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TRF concede liminar de liberdade a presos nas Operações Curupira e Rio Pardo
O Tribunal Regional Federal (TRF) concedeu liminar de liberdade ao delegado aposentado da Polícia Civil, Roberto de Almeida Gil, e ao fazendeiro Damasceno Mozer.
Mozer, preso na Operação Curupira II, estava cumprindo prisão domiciliar por motivo de saúde. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por estelionato, formação de quadrilha e invasão da terra indígena.
Roberto de Almeida foi preso na Operação Rio Pardo, desencadeada pela Polícia Federal. Ele estava preso na Polinter desde o dia 9 de novembro, acusado de genocídio e fraude na regularização fundiária em terras indígenas, na região de Rio Pardo.
Segundo o desembargador Girair Aram Meguerian, os mandados de prisão contra os ex-funcionários da extinta Codemat, Eduardo e Sônia Penteado, também foram revogados por falta de provas.
Eduardo Penteado (ex-diretor de operações da extinta Companhia de Colonização de Mato Grosso - Codemat) e a irmã dele Sônia Regina Penteado, são acusados de participação na organização criminosa que vinha desenvolvendo atividades ilícitas de extração de madeiras, abertura de estradas e desmembramento e demarcação de lotes para posterior comercialização na Terra Indígena do Rio Pardo.
Operação Curupira
A "Operação Curupira" foi resultado de nove meses de investigação para desarticular uma das maiores organizações criminosas do país, composta por madeireiros e despachantes especializados na extração e transporte ilegal de madeira mediante corrupção de servidores públicos do Ibama e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema).
Operação Rio Pardo
A Operação Rio Pardo foi deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal no dia 29 de novembro, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia e Goiás. Ao todo, 29 pessoas foram presas, sendo que 24 em Mato Grosso, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Guarantã do Norte, Aripuanã, Juína, Tabaporã, Colniza, Sorriso e Barra do Garças.
Desde 2001 a Funai reconhece que há indícios de índios isolados na região e mantém uma frente de aproximação. Para invadir, explorar e lotear a floresta, um grupo ligado à Associação dos Proprietários Rurais de Colniza criou o projeto Serra Morena. Além de explorar os recursos naturais da terra indígena, o grupo vendia lotes de 500 hectares e apagava vestígios de ocupação tradicional dos índios. A Terra Indígena Rio Pardo tem 53 mil hectares.
Mozer, preso na Operação Curupira II, estava cumprindo prisão domiciliar por motivo de saúde. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por estelionato, formação de quadrilha e invasão da terra indígena.
Roberto de Almeida foi preso na Operação Rio Pardo, desencadeada pela Polícia Federal. Ele estava preso na Polinter desde o dia 9 de novembro, acusado de genocídio e fraude na regularização fundiária em terras indígenas, na região de Rio Pardo.
Segundo o desembargador Girair Aram Meguerian, os mandados de prisão contra os ex-funcionários da extinta Codemat, Eduardo e Sônia Penteado, também foram revogados por falta de provas.
Eduardo Penteado (ex-diretor de operações da extinta Companhia de Colonização de Mato Grosso - Codemat) e a irmã dele Sônia Regina Penteado, são acusados de participação na organização criminosa que vinha desenvolvendo atividades ilícitas de extração de madeiras, abertura de estradas e desmembramento e demarcação de lotes para posterior comercialização na Terra Indígena do Rio Pardo.
Operação Curupira
A "Operação Curupira" foi resultado de nove meses de investigação para desarticular uma das maiores organizações criminosas do país, composta por madeireiros e despachantes especializados na extração e transporte ilegal de madeira mediante corrupção de servidores públicos do Ibama e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema).
Operação Rio Pardo
A Operação Rio Pardo foi deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal no dia 29 de novembro, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia e Goiás. Ao todo, 29 pessoas foram presas, sendo que 24 em Mato Grosso, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Guarantã do Norte, Aripuanã, Juína, Tabaporã, Colniza, Sorriso e Barra do Garças.
Desde 2001 a Funai reconhece que há indícios de índios isolados na região e mantém uma frente de aproximação. Para invadir, explorar e lotear a floresta, um grupo ligado à Associação dos Proprietários Rurais de Colniza criou o projeto Serra Morena. Além de explorar os recursos naturais da terra indígena, o grupo vendia lotes de 500 hectares e apagava vestígios de ocupação tradicional dos índios. A Terra Indígena Rio Pardo tem 53 mil hectares.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/329344/visualizar/
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