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Politica Brasil
Segunda - 19 de Dezembro de 2005 às 08:28
Por: Marcos Lemos

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Presidente nacional do PPS, o deputado Roberto Freire disse ontem ao Diário que são remotas as possibilidades de uma coligação com o PSDB em nível nacional. “Até porque não interessa ao nosso partido entrar numa disputa desta, PT e PSDB, pois isso em nada contribui para o Brasil, que está assoberbado de tanta crise”, explicou ele. Freire vai mais longe ao esclarecer que o presidente Lula não necessita de uma oposição deste tamanho (PPS/PFL/PDT/PSB/PSDB e eventualmente o PMDB). “Sozinho, com o PT, o presidente da República já tem muita oposição”, disse.

“Um governador como Blairo Maggi não necessita muito de vários partidos para enfrentar uma eleição. Ele está demasiadamente consolidado pelo governo que realiza, pelo tipo de postura que tem e pela lisura com que conduz a administração pública como um todo”, disse o deputado federal que assegura ter o seu partido candidato a presidente da República. Freire teve seu nome lançado como candidato pelos governadores Blairo Maggi e Ivo Cassol, de Rondônia.

Uma coligação em nível nacional como está vem sendo muita bem recebida pelas hostes do PPS de Mato Grosso, que rejeita apenas qualquer tipo de entendimento com o PSDB. O que mais agrada o governador Blairo Maggi é a possibilidade de ver o PFL e o PMDB mais próximos de sua candidatura à reeleição e assim consolidar a disputa de uma vez por todas. “Com o PFL e o PMDB, além de outros partidos com quem já conversamos, o PPS vai assegurar um processo eleitoral mais consolidado e praticamente com chances de conquistar a maioria das vagas no Senado, na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa”, disse o secretário Luiz Antônio Pagot, secretário-chefe da Casa Civil.

Enquanto a coligação nacional não sai e as regras quanto à verticalização não são definidas, o PPS vai tentando contornar as crises geradas pela falta de espaço entre os partidos aliados, que disputam principalmente as vagas de senador da República (apenas uma vaga) e na Assembléia Legislativa, onde 24 cadeiras serão disputadas. Para a Câmara Federal são oito cadeiras em jogo.




Fonte: Diário de Cuiabá

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