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Internacional
Sexta - 16 de Dezembro de 2005 às 11:39

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Londres - O alto comparecimento dos eleitores na votação parlamentar de quinta-feira no Iraque é analisado de forma diferente em vários jornais. O britânico The Guardian atribui a ida dos sunitas às urnas em parte a encorajamento recebido dos próprios insurgentes em ação no Iraque, o teria sido conferido pelo jornal em Ramadi. Mas o americano The New York Times afirma que os sunitas foram às urnas estão “livres do medo”, e muitos mostraram “vontade de se distanciar dos insurgentes”.

Outro diário britânico, o The Times, diz que “os eleitores fizeram a sua parte; agora é a vez dos políticos” iraquianos. Já o Washington Post escuta especialistas em política iraquiana que dizem que “a votação em si não solucionou as disputas políticas latentes do Iraque”.

Por sua vez, o editor-chefe do Al Quds Al-Arabi, Abd-al-Bari Atwan, vaticina que “a tentativa do governo americano de cobrir sua vergonha com elogios às eleições (...) não vai durar muito” e que “a democracia que o governo americano está celebrando no Iraque é a mais dolorosa e cara da história”.

Outro jornal árabe editado em Londres, o Al-Arab al-Alamiyah, segue linha parecida, comparando a democracia iraquiana a “uma miragem no deserto”.





Fonte: Agencia Estado

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