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Politica Brasil
Quarta - 14 de Dezembro de 2005 às 17:00
Por: PAMELA MURAMATSU

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O restaurante comunitário Prato Popular, instituído pelo Governo do Estado e coordenado pela Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), através da Fundação de Promoção Social (Prosol), comemorou nesta quarta-feira (14.12), cem mil refeições já servidas. O cardápio servido diariamente foi incrementado com um bolo decorado, que foi repartido pelos parceiros: fábrica de refrigerantes Renosa (Coca-Cola), Restaurante Verde Vale, Brasil Telecom e Café Brasileiro, e servido aos usuários.

Oferecendo refeições ao preço popular de R$ 1,00, de segunda à sexta-feira, das 11h às 13h, o restaurante completou um ano e meio de funcionamento.

As refeições são preparadas pelo Restaurante D’Cheff. O sistema atende restritamente desempregados, moradores de rua, vendedores ambulantes, catadores de papel, acompanhantes de pacientes internados no Pronto Socorro Municipal, Santa Casa e emergencial da Prosol, além de freqüentadores do Sine em caso de extrema necessidade. De acordo com dados do cadastro feito por categorias pela Prosol, os mais atendidos são autônomos e vendedores ambulantes.

Além do preço acessível, o restaurante também oferece uma alimentação balanceada, que inclui todos os nutrientes necessários. As refeições são preparadas pelo Restaurante Verde Vale. A capacidade é de servir 300 refeições diárias.

A aposentada Maria Cândida da Silva, de 75 anos, moradora do bairro Duque de Caxias, almoça diariamente no restaurante e elogiou o atendimento e a qualidade da comida servida. “A comida aqui é nota 10. Eu moro sozinha e com o que eu ganho não compensa cozinhar. Quando chego em casa à noite só faço um lanche e durmo tranqüila”, destacou.

Como dona Cândida, Joaquim Rodrigues Barbosa, de 38 anos, aposentado por invalidez, também almoça diariamente no restaurante e a única refeição completa é a que faz lá. “A comida é muito boa. Onde é que você vai encontrar uma refeição desta por R$ 1. Nós que somos pobres não temos muitas alternativas e muitas vezes deixamos comer bem por falta de dinheiro”, destacou Joaquim.

O proprietário do restaurante que prepara as refeições, Carlos Alberto Shimit, destacou que o projeto promove a verdadeira inclusão social. “Aqui é servida uma refeição de qualidade, e a um preço que os usuários carentes podem pagar”, ressaltou.

"Precisamos de mais parcerias para que possamos expandir este projeto a demais regiões de Mato Grosso. Infelizmente ainda faltam recursos e parcerias, peças fundamentais para levarmos este sonho adiante. Se mais empresários e prefeituras seguissem o exemplo deste grupo poderíamos atender mais pessoas e implantar novos restaurantes comunitários", disse a secretária Terezinha Maggi.

Para fechar a comemoração, o aposentado José Benício de Paiva, morador do bairro Pedra 90, que almoça diariamente no restaurante há um ano, declamou uma poesia, feita de improviso, para a secretária Terezinha Maggi.

“Hoje aqui está em festa pela comemoração, agradecendo o governador com um aperto de mão. Dizendo obrigado Blairo Maggi pelas cem mil refeições. Todo povo está alegre, agradecendo ao senhor. Estamos todos orgulhosos por ter um governador que olha para os pequenos, que não tinha protetor, mas agora desta vez estamos tendo valor. Agradecemos os garçons e todos os organizadores deste projeto tão grande, todos cheio de louvor e também a Prosol e ao nosso governador”, declamou o senhor.

Almoçaram com a secretária Terezinha Maggi, os proprietários do restaurante Verde Valle, Carlos Alberto Shimit e Dalci Fornari, o gerente de Planejamento e Controle de Negócios da Renosa, Daniel Jesus, o supervisor de vendas do Café Brasileiro, Emerson Francisco Goulart, e sua equipe, o gerente de Planejamento Comercial da Brasil Telecom, João Batista Epaminondas, e mais representantes da empresa





Fonte: Assessoria/Setec-MT

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