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Polícia Brasil
Segunda - 12 de Dezembro de 2005 às 09:21
Por: Oswaldo Faustino

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São Paulo - Apontado como chefe de uma quadrilha de narcotraficantes, o fazendeiro e colecionador de carros, José Antônio Cucolo, de 51 anos, foi preso na tarde de domingo, por policiais do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc), no Sítio Boa Sorte, de sua propriedade, em Potirandaba, região de São José do Rio Preto, interior paulista.

Ele foi apanhado, com outros traficantes, durante a chamada "Operação Cochabamba". Foram apreendidos, nessa operação, 300 quilos de cocaína. Parte da cocaína estava no porta-malas de um dos carros antigos colecionados por Cucolo, um auto Buick 1950, branco.

Na tarde de sábado, a polícia já havia prendido, na capital, outros integrantes da quadrilha. O comerciante Antônio Carlos Pinheiro, de 57 anos, no Jardim Sara, zona oeste; os comerciantes bolivianos Pablo Viegas, de 31, e Jorge Aragonez, de 28, e o instalador de telefones Marcelo Arcanjo dos Santos, de 35, foram localizados na região central da cidade. Durante essa prisão, foram localizados aproximadamente 150 quilos da droga, que estavam escondidos no fundo falso do banco traseiro de um auto Corolla preto.

Outros veículos - um Honda Civic, um Corsa Sedan e uma Mercedes-Benz - pertencentes à quadrilha também foram apreendidos por investigadores da 4ª Dise (Delegacia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes).

Para os policiais, que dedicaram cerca de quatro meses a essa operação, a prisão de José Antônio Cucolo é motivo de comemoração, afinal trata-se de uma pessoa considerada respeitável, naquela cidade, a 440 quilômetros da capital. Seria ele quem negociava diretamente com os produtores de cocaína, em Cochabamba, na Bolívia e providenciava o transporte do carregamento em pequenas aeronaves, que aterrissavam em pistas clandestinas de fazendas e sítios da região de São José do Rio Preto.

Segundo o Denarc, o sítio Boa Sorte, era uma espécie de central de distribuição e a cocaína seguia para a capital e cidades do litoral sul em carros de luxo e outros pertencentes ao colecionador.

Cucolo nunca era visto pelos traficantes intermediários e menores. Seu representante e sócio-gerente, em São Paulo, seria o comerciante Antônio Carlos Pinheiro. Este sim se encontrava com os criminosos e repassava as encomendas para o fazendeiro.

Os demais presos trabalhavam para a os dois. Todos foram autuados em flagrante e o Denarc consideram a operação encerrada com sucesso absoluto.





Fonte: Agencia Estado

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