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Organizações preparam protestos contra livre comércio
Quito - Pelo menos cinqüenta dirigentes de organizações sociais da Bolívia, Colômbia, Equador e Peru se reuniram neste fim de semana em Quito para planejar protestos contra o Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos.
Luis Zuñiga, representante de uma organização camponesa do Peru, afirmou que os protestos serão coordenados nas quatro nações andinas, com o objetivo de "demonstrar a estes Governos que estão equivocados" sobre as possíveis vantagens que obterão dos EUA.
O ativista peruano destacou que será feita, de maneira coordenada, "uma manifestação contra o tratado de livre comércio" no Equador, Colômbia e Peru, cujos Governos negociam com os EUA desde meados do ano passado, e também na Bolívia, que é observadora do processo.
O tratado com os EUA "é desigual, imposto" e afetará os mais pobres da região, afirmou o ativista, após identificar os setores agropecuário e industrial, como os mais propensos a sofrer os possíveis efeitos negativos do livre comércio.
"As conseqüências do tratado em países como o Peru são mais fome, mais pobreza e mais desemprego", afirmou Zuñiga, após lembrar que seu país já fechou o processo de negociação com os EUA, sem esperar Colômbia e Equador, que fizeram reparos em alguns capítulos do acordo, especialmente em agricultura e propriedade intelectual.
"A única forma de nos defendermos é com a mobilização", acrescentou Miguel Lara, coordenador do Movimento anti-livre comércio da Bolívia, que classificou o tratado como "uma corda no pescoço" para os andinos.
Os Governos de Equador, Colômbia e Peru devem assinar o acordo com Washington no ano que vem, embora segundo analistas, cada um o faria separadamente e se os EUA flexibilizarem sua posição com Colômbia e Equador, que ainda não concluíram as negociações.
Luis Zuñiga, representante de uma organização camponesa do Peru, afirmou que os protestos serão coordenados nas quatro nações andinas, com o objetivo de "demonstrar a estes Governos que estão equivocados" sobre as possíveis vantagens que obterão dos EUA.
O ativista peruano destacou que será feita, de maneira coordenada, "uma manifestação contra o tratado de livre comércio" no Equador, Colômbia e Peru, cujos Governos negociam com os EUA desde meados do ano passado, e também na Bolívia, que é observadora do processo.
O tratado com os EUA "é desigual, imposto" e afetará os mais pobres da região, afirmou o ativista, após identificar os setores agropecuário e industrial, como os mais propensos a sofrer os possíveis efeitos negativos do livre comércio.
"As conseqüências do tratado em países como o Peru são mais fome, mais pobreza e mais desemprego", afirmou Zuñiga, após lembrar que seu país já fechou o processo de negociação com os EUA, sem esperar Colômbia e Equador, que fizeram reparos em alguns capítulos do acordo, especialmente em agricultura e propriedade intelectual.
"A única forma de nos defendermos é com a mobilização", acrescentou Miguel Lara, coordenador do Movimento anti-livre comércio da Bolívia, que classificou o tratado como "uma corda no pescoço" para os andinos.
Os Governos de Equador, Colômbia e Peru devem assinar o acordo com Washington no ano que vem, embora segundo analistas, cada um o faria separadamente e se os EUA flexibilizarem sua posição com Colômbia e Equador, que ainda não concluíram as negociações.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/330780/visualizar/
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