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Domingo - 23 de Dezembro de 2012 às 23:27

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O prefeito eleito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), lamentou a renúncia de seu vice João Malheiros (PR) e não teme desgaste político com a população com a atitude de Malheiros. O deputado desistiu de assumir como vice para continuar na Assembleia Legislativa (ele tem mais 2 anos de mandato). "Não temo desgaste a minha pessoa, pois foi uma decisão dele. O partido continua na base e não pode ser responsabilizado por isso", disse."Eu lamento a saída dele, pois foi um grande companheiro na campanha e gostaria de tê-lo ao meu lado", disse Mendes.

Ele recebeu o comunicado oficial de Malheiros e do PR na manhã de sexta. Mendes não quis detalhar os diálogos que teve com seu ex-vice, e disse que cabia a Malheiros se justificar. Ele não quis comentar, principalmente, quais foram as exigências do republicano para assumir a vice.

"Não houve esse tipo de negociação comigo. Eu tenho um caráter muito determinado. Construí uma regra do jogo no início de meu diálogo político e não tenho fugido dela, por enquanto", desconversou.

Questionado se aceitaria Malheiros de volta em seu Governo, caso ele mude de ideia, Mendes se limitou a comentar que o republicano "tem o direito legal de voltar".

No entanto, para exercer esse direito, Malheiros deveria ter protocolado, durante a sessão da Assembleia Legislativa, sua renúncia ao cargo de deputado estadual. Porém, a Assembleia encerrou suas atividades na quinta-feiira (20).

Como a lei proíbe acúmulo de cargos, para poder assumir a vice-prefeitura, o republicano teria que contatar os deputados plantonistas e pedir uma sessão extraordinária durante o recesso, para poder se desincompatibilizar do cargo do Legislativo Estadual.

Com a renúncia do vice, o presidente da Câmara de Cuiabá, a ser eleito no dia 1º de janeiro, será o próximo na linha de sucessão do prefeito.

Por enquanto, os vereadores Júlio Pinheiro (PTB), João Emanuel (PSD) e Onofre Junior (PSB) disputam o comando do Legislativo.

O prefeito eleito afirmou que o PR não sofrerá retaliações em seu Governo em função do afastamento de Malheiros. No entanto, ele não quis falar em pastas nem no tamanho da participação da sigla em sua gestão.

"Eu fiz um acordo com o PR. O partido me ajudou nas eleições e vai continuar me ajudando na gestão, com emendas, com sua bancada de deputados, com o senador Blairo Maggi e com o vereador que eles elegeram", pontuou Mendes.

"Um partido é mais importante do que um ato de um de seus membros", completou.






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