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Domingo - 23 de Dezembro de 2012 às 12:13
Por: Camila Cervantes/Gláucia Colog

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   O vice-prefeito diplomado de Várzea Grande  Wiltinho Coelho (PR) rebateu as acusações feitas contra ele, no início deste mês, pelo Ministério Público, que pediu a indisponibilidade dos seus bens, e de outros 2 vereadores, por desvio de R$ 84 mil. O montante desfalcado teria ocorrido devido a um convênio irregular com instituição fantasma. Ele disse que é dever do MP fiscalizar, apesar de já ter sido julgado pelo TCE, apenas com uma multa de 15 UPF, equivalente R$ 1,4 mil. "A recomendação do Tribunal de Contas é para que a prefeitura colocasse o valor, que entenderam ser mal empregado, colocar na dívida ativa do município. Foi essa a determinação".

 

   Segundo o vice-prefeito, agora a Justiça vai decidir se acata ou não o pedido do MP. "A informação que já tem é que o juiz não acatou a questão de indisponibilidade de bens. Agora tem que aguardar nossa resposta e saber se vai acatar a denúncia ou não, porque nem isso foi feito ainda", explicou.

    Wiltinho alegou que ainda não foi notificado sobre a situação e, inclusive, destacou que o MP mandou a ação para a Justiça. “Até o momento não foi intimado, mas estou tranquilo como gestor que fui há dois anos, foi feito um convênio com as entidades, tínhamos nossa equipe que fiscalizava e acompanhava tudo isso”, garantiu.

   Acontece que a entidade intitulada por “Associação A Força do Povo” recebeu os repasses entre 2009, 2010 e 2011, no entanto, não declarou a prestação dos serviços para o qual foi contratada. Dentre as ações havia a de qualificação de pessoas carentes, a realização do curso pré-vestibular, entre outros programas de caráter assistencial e cultural.

   Segundo Wiltinho, vários serviços que estavam no plano de trabalho da entidade foram executados. Porém, ele não confirmou que 100% foram feitos. “Tinha o cursinho sim, e os atendimentos jurídicos também. Agora, se de alguma forma a entidade falhou, que seja julgada por isso. Não nos acusar de algum tipo de desvio por esta natureza”, afirma.

   O republicano também alegou que a prefeitura faz convênio com mais de 20 entidades e “não é porque uma gerenciou mal os recursos, que a culpa vai cair no gestor”. Wiltinho, inclusive, admitiu que houve repasse para a entidade e disse que ela trabalhava lado a lado com a prefeitura. “Se a entidade aplicou mal o recurso, e hoje o TCE entendeu que foi aplicado mal, então é uma questão que a Justiça vai julgar. Agora falar em desvio de recurso não. Nós fazíamos simplesmente um repasse, que era torno de R$ 7 mil, e era pra pagamento do corpo de funcionários, da entidade. Quanto a isso estamos tranquilo”, enfatizou.

   Quanto ao fato de já responder processo por indicar funcionário fantasma, o vice-prefeito também se esquiva e rebate a situação. “Não é eu indicar funcionário fantasma. Eu era vereador nessa época, e a prefeitura cedia alguns funcionários para a Câmara. Eu era o líder do prefeito, e me cederam funcionário, como cediam pra outros vereadores também. Eu não era único. Eu não tenho nenhuma autonomia sob a prefeitura enquanto vereador”, concluiu.





Fonte: RDNEWS

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