Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica Brasil
Terça - 06 de Dezembro de 2005 às 16:12
Por: Camila Molina

    Imprimir


São Paulo - Mais uma edição da tradicional mostra apresenta os trabalhos de 32 alunos selecionados, não só do curso de artes plásticas

Há apenas uma palavra que define a produção artística contemporânea, diversidade, e não há como fugir de usar essa idéia para definir a 37ª edição da mostra Anual da Faap, que apresenta os trabalhos dos alunos da Fundação Armando Álvares Penteado. Neste ano foram selecionadas obras de 32 alunos que não somente os do curso de artes plásticas - as inscrições são abertas a todos os matriculados na instituição.

A exposição, tradicional, é sempre um panorama do mais recente cenário artístico já que a Faap é um manancial de novos nomes no circuito - muitos dos artistas participantes já estão até mesmo despontando em outras mostras e programas além do quadrilátero da faculdade.

Esta edição recebeu cerca de 300 trabalhos. Tanta pluralidade foi julgada por uma comissão formada por Cristiana Tejo, diretora de artes visuais da Fundação Joaquim Nabuco; Paula Perissinoto, criadora do File (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica); Nilton Campos, diretor do Museu de Artes de Ribeirão Preto; e pelo coordenador do curso de artes plásticas da Faap, Marcos Moraes. Como em todos os anos há um artista homenageado. Neste é Marina Abs, que, segundo Moraes, foi pioneira do vídeo experimental na década de 1980.

Há de tudo na 37.ª Anual, "difícil dizer o que predomina", diz Moraes. Mas um dado concreto é que a presença de fotografia e vídeo ainda são fortes. Enquanto a foto aparece como meio de expressão como na obra de Naiah Mendonça - a artista está nua, deitada sobre o asfalto da cidade numa imagem desfocada - há também trabalho em que aparece o "olhar de fotógrafo", de registro do externo, de Gregorio Graziosi - imagens do Memorial da América Latina.

Mas há também a construção formal como na obra feita com fragmentos de móveis de Alexandre Assaly; o quase artesanal, como no delicado trabalho de colagem, bordado, desenho e pintura de Georgia Patrícia; o escultórico que extrapola o espaço expositivo, de Pedro Motta; e áudio, de Bruno Faria.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/331328/visualizar/