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Terça - 06 de Dezembro de 2005 às 08:28

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Quando o piloto Ricky Craven venceu Kurt Busch na linha de chegada do autódromo de Darlington por dois milésimos de segundo, em 2003, desviar os olhos da corrida por um instante levaria o espectador a perder o final mais disputado de prova na história da Nascar. Anunciantes, empresas de telecomunicações e profissionais do esporte esperam que momentos como esses atraiam mais espectadores para os esportes - e comerciais - transmitidos por meio de celulares, de acordo com executivos presentes na Reuters Media and Advertising Summit.

Placares, estatísticas e notícias são informações comuns, hoje, mas vídeos serão essenciais para fãs como torcedores de futebol que querem ver a história que palavras e números não conseguem contar, disse Robert Kain, vice-presidente do conselho da IMG, uma companhia de marketing e promoção esportivos. "Se você vê o placar, vai querer ver o gol", disse Klain.

O vídeo em celulares é uma realidade hoje em países desenvolvidos, mas sua adoção generalizada ainda está a alguns anos de distância. Em 2010, a receita anual com assinatura de conteúdo em vídeo para celulares pode superar os US$ 7,6 bilhões, mundialmente, ante US$ 136 milhões em 2005, de acordo com pesquisa da Juniper Research.

A Walt Disney está aderindo à idéia, e planeja vender um serviço para celulares por intermédio de sua rede de canais pagos ESPN, incluindo videoclipes e notícias sobre esportes. Mas há dúvidas sobre o destaque que o vídeo móvel assumirá em meio ao conteúdo esportivo, nas novas mídias. "Temos muitas plataformas novas disputando conteúdo esportivo de qualidade", disse Brian France, presidente-executivo da Nascar. "Veremos as federações de esportes tentando avaliar essa tendência o mais rápido que puderem."

Os assinantes da Sprint Nextel, uma das principais patrocinadoras da Nascar, podem ouvir a comunicação entre pilotos e o pessoal dos boxes durante a corrida, e obter acesso a outras formas de conteúdo exclusivo da Nascar. Mas France deixou a decisão quanto aos vídeos a cargo da Sprint Nextel. "Preferimos que eles decidam sobre isso", afirmou.




Fonte: Reuters

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