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Internacional
Segunda - 05 de Dezembro de 2005 às 16:33

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Os 17 países membros da Agência Espacial Européia (ESA) analisarão o programa regional de exploração e investigação do espaço previsto para os próximos cinco anos durante uma reunião ministerial de dois dias que começou nesta segunda-feira em Berlim.

A conferência, inaugurada pelo ministro alemão da Economia e Tecnologia, Michael Glos, deverá adotar decisões fundamentais para a investigação espacial européia a médio e longo prazo.

A ESA se propõe a aumentar o número de descobertas científicas e a competitividade da indústria espacial da região antes de 2015, segundo um porta-voz da agência. As autoridades européias querem tornar mais seguros os sistemas de ônibus espaciais para garantir um acesso autônomo ao espaço.

Os programas espaciais europeus, expostos a uma intensa concorrência, poderiam ser mais independentes se fizessem uso dos recursos do continente, disse o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia da Holanda, Laurens Jan Brinkhorst, aos representantes dos 17 países, assim como do Canadá, presentes na reunião.

"Temos que contribuir definitivamente para o progresso, assegurando a posição de liderança da Europa como uma sociedade baseada nos novos conhecimentos", acrescentou Brinkhorst. "Acredito que isto será alcançado apenas se a Europa utilizar melhor os recursos disponíveis da ESA e dos Estados-membros", sublinhou.

A agência previu um orçamento de 8,8 bilhões de euros (US$10,3 bilhões) para o período 2006-2010.

Os projetos apresentados incluem missões exploratórias à Lua e a Marte, satélites de observação da Terra, telecomunicações, investigações científicas sob condições de gravidade zero e tecnologias avançadas para ônibus espaciais.

Em comparação, a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) aumentou seu orçamento para 2006 em 2,4%, alcançando US$ 16,5 bilhões, como parte da estratégia do presidente americano George W. Bush de retomar as missões tripuladas à Lua e depois a Marte.

A Rússia, que envia mais missões ao espaço que qualquer outro país, tem um orçamento menor em comparação com o da Europa, de 220 milhões de dólares para o próximo ano. China e Índia são as outras potências espaciais emergentes e ambos os países destinam gigantescos orçamentos a estas investigações.

No mês passado, a ESA enviou sua primeira missão a Vênus para explorar a atmosfera desse planeta e seu aquecimento global, com a esperança de entender melhor o problema do efeito estufa na Terra. O satélite "Venus Express" é irmão do bem-sucedido "Mars Express", que orbitou o planeta vermelho.

Os ônibus utilizados para colocar os satélites no espaço são uma das chaves do plano qüinqüenal e representam mais de 25% dos contratos assinados pela ESA no ano passado.

A ESA se propõe a convencer os países membros a utilizarem ônibus europeus, em vez das opções mais econômicas da Rússia e da Índia, disse uma fonte próxima à agência.

Um acordo sobre os ônibus seria um "forte sinal político" sobre o programa espacial europeu enviado ao resto do mundo, disse a fonte.

Espera-se que, ao fim da reunião, que será realizada a portas fechadas, haja uma resolução sobre o futuro institucional da Agência Espacial Européia.

O ministro alemão da Economia, Michael Glos, entregou a seu colega holandês, Brinkhorst, o cargo de presidente do conselho de ministros da ESA, informou um porta-voz da reunião.

Os 17 países membros da Agência Espacial Européia (ESA) analisarão o programa regional de exploração e investigação do espaço previsto para os próximos cinco anos durante uma reunião ministerial de dois dias que começou nesta segunda-feira em Berlim.

A conferência, inaugurada pelo ministro alemão da Economia e Tecnologia, Michael Glos, deverá adotar decisões fundamentais para a investigação espacial européia a médio e longo prazo.

A ESA se propõe a aumentar o número de descobertas científicas e a competitividade da indústria espacial da região antes de 2015, segundo um porta-voz da agência. As autoridades européias querem tornar mais seguros os sistemas de ônibus espaciais para garantir um acesso autônomo ao espaço.

Os programas espaciais europeus, expostos a uma intensa concorrência, poderiam ser mais independentes se fizessem uso dos recursos do continente, disse o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia da Holanda, Laurens Jan Brinkhorst, aos representantes dos 17 países, assim como do Canadá, presentes na reunião.

"Temos que contribuir definitivamente para o progresso, assegurando a posição de liderança da Europa como uma sociedade baseada nos novos conhecimentos", acrescentou Brinkhorst. "Acredito que isto será alcançado apenas se a Europa utilizar melhor os recursos disponíveis da ESA e dos Estados-membros", sublinhou.

A agência previu um orçamento de 8,8 bilhões de euros (US$10,3 bilhões) para o período 2006-2010.

Os projetos apresentados incluem missões exploratórias à Lua e a Marte, satélites de observação da Terra, telecomunicações, investigações científicas sob condições de gravidade zero e tecnologias avançadas para ônibus espaciais.

Em comparação, a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) aumentou seu orçamento para 2006 em 2,4%, alcançando US$ 16,5 bilhões, como parte da estratégia do presidente americano George W. Bush de retomar as missões tripuladas à Lua e depois a Marte.

A Rússia, que envia mais missões ao espaço que qualquer outro país, tem um orçamento menor em comparação com o da Europa, de 220 milhões de dólares para o próximo ano. China e Índia são as outras potências espaciais emergentes e ambos os países destinam gigantescos orçamentos a estas investigações.

No mês passado, a ESA enviou sua primeira missão a Vênus para explorar a atmosfera desse planeta e seu aquecimento global, com a esperança de entender melhor o problema do efeito estufa na Terra. O satélite "Venus Express" é irmão do bem-sucedido "Mars Express", que orbitou o planeta vermelho.

Os ônibus utilizados para colocar os satélites no espaço são uma das chaves do plano qüinqüenal e representam mais de 25% dos contratos assinados pela ESA no ano passado.

A ESA se propõe a convencer os países membros a utilizarem ônibus europeus, em vez das opções mais econômicas da Rússia e da Índia, disse uma fonte próxima à agência.

Um acordo sobre os ônibus seria um "forte sinal político" sobre o programa espacial europeu enviado ao resto do mundo, disse a fonte.

Espera-se que, ao fim da reunião, que será realizada a portas fechadas, haja uma resolução sobre o futuro institucional da Agência Espacial Européia.

O ministro alemão da Economia, Michael Glos, entregou a seu colega holandês, Brinkhorst, o cargo de presidente do conselho de ministros da ESA, informou um porta-voz da reunião.





Fonte: Terra

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