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Polícia Brasil
Segunda - 05 de Dezembro de 2005 às 15:45

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O juiz Danilo Fontenelle Sampaio interroga na tarde de hoje, na 11ª Vara Federal do Ceará, em Fortaleza, os últimos três presos acusados de envolvimento no roubo de R$ 164,7 milhões à agência do Banco Central de Fortaleza, em agosto. Serão interrogados o pernambucano Pedro José da Cruz (Pedrão) e os paulistas Anselmo Oliveira Magalhães (Cebola) e Leonel Moreira Martins. Eles foram presos em São Paulo no dia 10 de novembro e transferidos para a carceragem da Polícia Federal de Fortaleza no dia seguinte. Os três são acusados de integrarem a quadrilha que roubou o BC e estão respondendo pelo crime.

O primeiro preso no caso, o empresário caerense José Charles Machado de Morais, foi transferido, na semana passada, da PF para o Instituto Presídio Penal Olavo Oliveira, em Fortaleza. Ele responde por crime de lavagem de dinheiro por ter intermediado a compra de 11 carros de luxo para a quadrilha. Charles está preso desde 10 de agosto, quando foi pego pela PF, em Sete Lagoas, na Grande Belo Horizonte. Ele transportava num caminhão cegonha os 11 carros de luxo para São Paulo. Nos carros foram encontrados R$ 5,1 milhões que seriam fruto do assalto. A transferência se deu por conta da superlotação da carceragem da PF, que tem capacidade para 20 pessoas e está com 25.

Os outros nove presos continuam na carceragem da PF. Além dos três que serão interrogados na tarde hoje, estão presos os cearenses Deusimar Neves Queiroz e Antônio Edimar Bezerra; os paulistas Marcos Ribeiro Suppi e Marcos de França; e os mineiros Davi Silvan da Silva e Flávio Augusto Mattioli. José Eliziomartes Fernandes Vieira, que foi seqüestrado na noite da última terça-feira, em Fortaleza, ainda não foi resgatado.

Eliziomartes ficou 46 dias preso na PF de Fortaleza, acusado de lavagem de dinheiro, no caso do assalto, ganhando a liberdade no dia 22 de setembro, quando o juiz Danilo Fontenelle após interrogá-lo não viu mais necessidade dele permanecer preso. O cativeiro de Eliziomartes seria num estado nordestino vizinho ao Ceará, possivelmente no Rio Grande do Norte. Os seqüestradores já teriam feito três contatos com os familiares, cobrando resgate de R$ 2 milhões.




Fonte: Agência Nordeste

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