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Sábado - 22 de Dezembro de 2012 às 08:53
Por: RENATA NEVES

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Em depoimento à Polícia Federal, o secretário de Governo de Várzea Grande, Eder Moraes (PR), negou envolvimento em dois episódios polêmicos registrados durante a eleição municipal em Cuiabá: a apreensão de 200 camisetas em um escritório de campanha e a suposta existência de uma mala com R$ 8 milhões, recursos que seriam utilizados para formação de “caixa 2”.

Eder foi ouvido na manhã de ontem (21), na sede da PF, em Cuiabá. Durante a campanha eleitoral, ele foi um dos principais apoiadores da candidatura do vereador Lúdio Cabral (PT) à prefeitura.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Cristiano Nascimento, a denúncia apresentada à Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apontou que o montante teria chegado à Capital em um avião e seria destinado à campanha do candidato petista. A denúncia também apontou Moraes como o mentor da arrecadação dos recursos. Até o momento, no entanto, nenhuma prova foi encontrada.

“Não temos nenhuma evidência concreta da real existência desse dinheiro. Também mandamos ofícios a várias empresas de taxi aéreo indagando sobre a chegada do dinheiro através de aeronave e as respostas que recebemos foram negativas”, disse o delegado.

Além de Eder Moraes, também já foram ouvidos os coordenadores financeiros das campanhas de Lúdio e do prefeito eleito, Mauro Mendes (PSB), e um policial militar. Todos, porém, negaram envolvimento no caso. Outras três pessoas ainda serão convocadas para prestar depoimento.

Já as camisetas apreendidas tinham estampadas a palavra “Federal” e, segundo a polícia, seriam utilizadas para coagir eleitores.




Fonte: DO DC

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