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Sábado - 22 de Dezembro de 2012 às 08:21
Por: Lucas Bólico

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Os vereadores de Cuiabá aprovaram reajuste de 25% do IPTU na última sessão da atual legislatura. Apenas quatro parlamentares se opuseram ao aumento da taxação predial, cuja alíquota subiu de 0,4 para 0,5. A mensagem polêmica foi enviada pelo prefeito Chico Galindo (PTB) e apreciada em uma das sessões extraordinárias que ocorreram na tarde de ontem.

Apenas Edivá Alves (PSD), Toninho do Souza (PSD), Francisco Vuolo (sem partido) e Domingos Sávio (PMDB) votaram contra a proposta do prefeito. “O IPTU já foi aumentado recentemente e está sendo aumentado novamente antes que a população veja os resultados”, argumentou Vuolo sobre sua decisão.

“Votei contra porque não quero trazer mais sofrimento às pessoas aumentando mais um imposto”, declarou Toninho de Souza. O vereador Domingos Sávio também lembrou que o IPTU sobre os terrenos na cidade já foi reajustado recentemente. “Não acho que precise aumentar o imposto, o que precisa é fazer com que as pessoas paguem o imposto. O grande problema é a inadimplência”, ponderou Edivá Alves.

Além do aumento do IPTU, os parlamentares votaram mais de 30 projetos apresentados tanto pela própria Casa quanto enviados pelo Executivo. A Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aprovada com 35 emendas apresentas e apenas uma rejeitada.

A sessão extraordinária de hoje encerrou uma das legislaturas mais desgastantes do Parlamento cuiabano, com episódios polêmicos que começaram logo após a posse, como o processo de quebra de decoro do vereador Ralf Leite que culminou em sua cassação que acabou sendo revertida nos últimos meses de mandato, quando a própria Câmara adimitiu erros no processo.


Foto: Lucas Bólico



Quem também correu risco de cassação foi o vereador Deucimar Silva (PP), que foi alvo de uma CPI que apurou desvios estimados em mais de R$ 1 milhão da obra de reforma da Casa, ocorrida durante sua presidência. O relatório da CPI ‘livrou’ a cara de Decimar e para completar os membros da comissão perderam os prazos legais e o trabalho dispensado foi anulado. Deucimar só não escapou da Justiça. O Ministério Público pediu bloqueio de bens do pepista e a justiça acatou.


Foto: Lucas Bólico



Outro episódio que marcou negativamente a atual legislatura foi o processo de aprovação da proposta de concessão do fornecimento de água e serviços de esgotamento. O presidente da Câmara, então prefeito em exercício, Júlio Pinheiro (PTB), enviou a mensagem à Câmara me caráter de urgência ao mesmo tempo e ela foi apreciada no mesmo momento em que o próprio concedia uma entrevista coletiva para a imprensa.


Foto: Lucas Bólico



vada, mas o vereador e até então pretenso pré-candidato a prefeito Lúdio Cabral (PT) reverteu a aprovação na Justiça. O Executivo reenviou o projeto e novamente ele foi aprovado. Nesse período, muito protesto foi feito, sendo o último o mais tenso, no qual a tropa de choque da Polícia Militar teve de ser acionada para conter os manifestantes em frente à Câmara. Um boneco do prefeito foi incendiado, balas de borracha e bombas de efeito moral foram disparadas contra a população que protestava.


Foto: Lucas Bólico




z jus ao apelido “Casa dos horrores”. O presidente do Poder Legislativo no segundo biênio, Júlio Pinheiro, ainda chegou a ser acusado de agredir a esposa com um garfo de churrasco após uma “bebedeira”. Júlio veio a público e confessou problemas com álcool e a esposa declarou que não houve agressão.






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