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Internacional
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 14:17

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A ameaça terrorista no transporte público britânico continua sendo "séria" após os atentados de 7 de julho último em Londres, que deixaram 56 mortos e 700 feridos, alerta um relatório parlamentar divulgado ontem no Reino Unido. "Não resta dúvida de que a ameaça dos terroristas para o transporte público no Reino Unido continua séria", afirma o documento, elaborado pela Comissão de Transporte da Câmara dos Comuns.

Os deputados afirmam que há "algumas provas" da necessidade de melhorar a segurança através da cooperação entre o governo e a indústria do transporte.

O relatório critica, entre outros, as "deficiências" dos sistemas para "detectar pacotes potencialmente perigosos" no metrô de Londres.

O documento também fala sobre "provas inquietantes" sobre o "mau estado" dos sistemas de rádio nos trens do metrô londrino.

Por outro lado, a Comissão recebeu com satisfação as medidas anunciadas no último dia 14 pelo ministro dos Transportes, Alistair Darling, que divulgou um plano piloto para fazer revistas em estações do metrô e ferroviárias, como parte de testes para proteger os passageiros diante de um atentado terrorista.

"Esperamos que estas sejam as primeiras de uma série de inovações de proteção da segurança destinadas a defender com firmeza e sem escrúpulos os que poderiam morrer em um possível ataque terrorista", disseram os deputados.

Na opinião dos parlamentares, os atentados suicidas de 7 de julho contra três vagões do metrô e um ônibus urbano de Londres representam uma "falha relativa" dos preparativos de segurança na rede de transporte.

No entanto, a presidente da Comissão dos Transportes, a trabalhista Gwyneth Dunwoody, reconheceu que "é improvável que todos os sistemas de segurança que funcionam na rede de transportes possam estar sempre completamente efetivos". "Os sistemas de transporte são muito vulneráveis a um ataque terrorista. Os ataques contra o metrô e o ônibus de Londres de 7 de julho foram uma selvagem recordação dos atuais perigos terroristas. Essa ameaça letal persiste", disse.




Fonte: Agência com Intenacionais

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