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Nacional
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 13:35

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RIO - Desde 1980, o País viu sua taxa de mortalidade infantil cair mais de 60%, até chegar a 26,6 óbitos por mil crianças com menos de um ano de idade. Essas são algumas das informações demográficas contidas na Tábua de Vida de 2004, divulgadas hoje do IBGE. Nesse ano, as mulheres continuavam a ter, em média, uma expectativa de vida superior à dos homens e os jovens tinham seis vezes mais chances de morrer do que as mulheres jovens, principalmente devido às mortes por causas externas.

No ranking da ONU, o Brasil é o 82º em esperança de vida ao nascer e o 99º em mortalidade infantil. O País se aproxima das metas do milênio, mas pouparia um milhão de vidas se igualasse o nível de mortalidade do Chile. As análises demográficas do IBGE demonstram, ainda, que o País atravessa a chamada janela demográfica: um momento histórico para o desenvolvimento econômico.

Em 2004, a esperança de vida ao nascer no Brasil alcançou os 71,7 anos (71 anos, 8 meses e 12 dias). Em relação a 2003 houve um acréscimo de 0,4 ano (4 meses e 24 dias). Entre 1980 e 2004 a expectativa de vida do brasileiro experimentou um acréscimo de 9,1 anos, ao passar de 62,6 anos, para os atuais 71,7 anos. Assim, ao longo de 24 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 5 meses.

No ranking das Unidades da Federação com as maiores esperanças de vida, em 2004, o Distrito Federal (74,6 anos) ocupa a 1ª posição, com e Alagoas (65,5 anos) ocupa o último lugar. Assim ,em 2004, um brasileiro nascido e residente na Capital Federal vivia, em média, 9 anos a mais que um nascido em Alagoas. Este diferencial vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1980, a diferença entre o melhor posicionado no ranking (Rio Grande do Sul, com 67,8 anos) e o Estado com esperança de vida ao nascer mais baixa (Alagoas, com 55,7 anos) era de 12,1 anos.




Fonte: JB Online

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