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Politica Brasil
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 12:59

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Ainda no final de 2004, o Google comprou uma companhia chamada Keyhole ("Buraco de fechadura"). Em meio ao crescente número de aquisições de empresas pequenas - tendência que se confirmou em 2005 -, o negócio passou despercebido. A surpresa ficaria para 2005: o Google lançou o seu serviço online de mapas e, pouco tempo depois, um software que virou febre entre os internautas.

O Google Earth, um programa gratuito e que podia ser baixado em poucos minutos, permitiu ver imagens de satélite do mundo inteiro com uma qualidade impressionante - em alguns casos, até mesmo pessoas, "representadas" por pequenos pontos pretos. De uma hora para a outra, estádios de futebol, lugares histórios e mansões de celebridades podiam ser vistas na telinha do computador. Os usuários adoraram - recentemente, o Google Earth foi eleito o melhor software do ano pelos leitores e assinates da revista Info.

Mas isso era apenas o início de uma guerra: a Microsoft lançou o Virtual Earth, totalmente online, e o Yahoo passou a incrementar o seu serviço de mapas, bastante inferior por não oferecer imagens de satélite. Claro que o propósito não foi apenas entreter os internautas, mas lançar as bases de poderosos sistemas de localização de rotas e pontos comerciais e de serviços, como restaurantes e hotéis.

O Google Earth e seus concorrentes também geraram polêmica: em setembro, dois membros do parlamento holandês leram um artigo que dizia que o programa poderia ser utilizado na busca de potenciais alvos para ataques terroristas - e pediram providências do governo do país. A idéia foi reforçada por nada menos que o presidente da Índia, Abdul Kalam.

Mas também sobrou espaço para "brincadeiras": o serviço de imagens por satélite da Microsoft foi "acusado" de trocar a sede da rival Apple por um terreno vazio. E o Yahoo, propositadamente, colocou uma peixaria no lugar do endereço do Google.




Fonte: Terra

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