Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 09:47
Por: Luciana Nunes Leal

    Imprimir


O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) admitiu ontem, no Conselho de Ética da Câmara, que os R$ 50 mil que sua mulher, Márcia Regina, sacou em 4 de setembro de 2003 da conta da agência de publicidade SMP&B nunca foram registrados na contabilidade do PT. Ele negou que soubesse que os recursos vinham da SMP&B, do empresário Marcos Valério, acusado de ser operador do "mensalão". Disse que usou o dinheiro para pagar 4 pesquisas eleitorais na região de Osasco, mas não prestou contas ao partido. O relator de seu processo, Cezar Schirmer (PMDB-RS), porém, levantou suspeitas sobre as três notas fiscais do instituto DataVale que ele apresentou.

Emitidas em nome de João Paulo, as notas atestam pagamentos no total de R$ 51 mil, todos em 2003. O primeiro, de R$ 30 mil, foi feito em 10 de setembro. O segundo, de R$ 11 mil, em 30 de setembro. O terceiro, de R$ 10 mil, em 19 de dezembro. Mas Schirmer apontou que as três têm números seqüenciados, 151, 152 e 153. "Ou esta empresa, durante quatro meses, só realizou estes três trabalhos, ou houve sonegação fiscal." A suspeita é que as notas tenham sido providenciadas de última hora, depois que estourou o escândalo do "mensalão". João Paulo disse que não sabe explicar os números seqüenciados. Alegou que não foi ele quem contratou as pesquisas e só providenciou os recursos para pagá-las e nem prestou contas ao PT.





Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/333549/visualizar/