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Politica Brasil
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 09:07

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Pouco antes de se reunir para almoçar com os líderes do Partido Verde em Mato Grosso, Blairo Maggi sinalizou que vai conversar e continuar fazendo injunções políticas com parlamentares e com partidos, mas que decisões só a partir da definição das regras eleitorais.

“Vai ter verticalização? Não vai ter? Se aprovado o fim do instituto da verticalização, o Judiciário vai se posicionar como?”, pergunta Maggi. Ele acrescentou que qualquer entendimento agora corre o risco de mais tarde se tornar inaceitável. “Acho pior acertar uma coisa sem saber se lá na frente isso poderá acontecer ou não”, ponderou.

Ele preferiu não polemizar com as críticas do presidente do PMDB, Carlos Bezerra, e se limitou a dizer que não vai lotear sua administração. “Penso o contrário a respeito deste assunto e não acredito que o melhor caminho seja entregar para um partido uma secretaria ou um órgão”, disse o governador.

Ele lembrou que tem o apoio do deputado federal Wellington Fagundes, do PL, que ajuda o Estado e trabalha por Mato Grosso, mas não tem indicações no staff governamental e faz críticas ao governo. “O deputado Jota Barreto, também do PL, é da base de sustentação, tem indicados e participa da gestão, então existem diversas posições dentro de uma mesma agremiação”, disse.

Maggi não fala mas tem a simpatia de muitos peemedebistas, mesmo contra a vontade do ex-governador Carlos Bezerra. O governador lembra que as regras sem definições impedem qualquer tipo de entendimento eleitoral. “Temos nossos parceiros que nos apoiaram em 2002 e os futuros que vierem terão sua importância, mas não se pode desconhecer que alguns estão há mais tempo junto conosco”. (ML)





Fonte: Diário de Cuiabá

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