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Politica Brasil
Terça - 22 de Novembro de 2005 às 09:22
Por: Marcos Lemos

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O governador Blairo Maggi pode ter um dia decisivo hoje em relação às suas pretensões políticas futuras. É que existe um entendimento dos líderes partidários na Câmara Federal e no Senado da República para que a verticalização seja aprovada na sessão de hoje. “Pode ser que hoje daremos um passo fundamental para que o PFL e o PPS continuem caminhando juntos”, disse o senador Jonas Pinheiro, acreditando que o único empecilho entre o seu partido e o do governador são restrições legais, no mais as coisas estão todas bem encaminhadas.

Jonas Pinheiro lembrou que o PFL vai indicar Jaime Campos como candidato ao Senado da República e o governador Blairo Maggi para mais um mandato de quatro anos que vão consolidar a nova maneira de fazer política e de tratar as coisas que são públicas e são do povo. “Acredito e vou mais além, tenho convicção pelo que ouvi de colegas senadores e deputados federais que a verticalização será derrubada ainda neste ano”, explicou.

O senador pefelista disse que, vencidas as barreiras no Congresso Nacional, será necessário entender qual será o posicionamento da Justiça, pois com certeza haverão reclamações dos mais variados setores e partidos políticos. “Aqueles que não querem o fim da verticalização e estão trabalhando contra irão reclamar ao Judiciário para atentar quanto aos prazos de anualidade para validar as mudanças na legislação eleitoral, como sempre vem acontecendo nos últimos anos”, disse Pinheiro, que está de licença médica.

Para ele, a discussão vai parar no Supremo Tribunal Federal ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que terá a palavra final quanto ao vigor da lei, ou seja, se ela pode ser aplicada em 2006 ou nas eleições de 2010, como desejam alguns partidos. “Estou falando de hipóteses, se for aprovada, se houver recurso ou se todo este quadro se desenrolar. Do contrário, ficando como as coisas estão, será necessário discutir e decidir qual o melhor caminho a ser tomado”, explicou Jonas Pinheiro.

A reforma eleitoral já tem inclusive substitutivo integral aprovado em comissões da Câmara Federal e do Senado, mas não houveram votações em plenário até a data de um ano antes da eleição, o que para alguns representa a impossibilidade de mudanças na legislação, pelo menos para o pleito de 2006.





Fonte: Diário de Cuiabá

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