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Cultura
Quarta - 16 de Novembro de 2005 às 17:27

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O homem que nos ensinou a gostar do ET, o Extra-terrestre, é o mesmo que nos mostra agora, em “Guerra dos Mundos”, o terror da invasão alienígena criada por H. G. Wells no livro lançado em 1898. Em sua última produção, que já chegou às nove lojas da CVC Vídeo, Steven Spielberg mostra como seria a maior ofensiva de aliens contra a Terra.

Nada de naves espaciais ou tentativas de fazer contato. O que os ETs de “Guerra dos Mundos” querem é destruir o planeta, e com ele os humanos. Sanguessugas e impiedosos, os aliens de agora desintegram as pessoas em moléculas e se movimentam por estranhos tripés gigantescos.

E, lógico!, o filme tem Tom Cruise como o protagonista Ray, num papel que foge do padrão “herói/bom mocinho” mas que convence. Divorciado, pai ausente e um tanto irresponsável, Ray recebe os filhos em casa para um final de semana. É esse cara comum que começa a perceber que tem algo de estranho no ar. Uma tempestade elétrica escurece a cidade, desmagnetiza veículos e silencia as televisões. Curioso, Ray vai atrás da explicação para o caos e dá de cara com os enormes tripods, que dão início ao extermínio total de humanos e outros seres vivos.

Ray então pega os filhos e foge. Tenta sobreviver, e nessa corrida desumana contra os aliens acaba se aproximando daqueles que ama. É interessante ver como o filme aterroriza o público, que fica num suspense crescente até que o primeiro alien possa ser visto – e isso ocorre só depois de 80 minutos!

O extermínio em massa e a permanente corrida contra a morte dão gás a “Guerra dos Mundos”, que impressiona pelos efeitos e pela boa química entre Tom Cruise e Dakota Fanning (que faz a filha caçula de Ray). Outra medida acertada para manter o clima num crescendo é a opção por mostrar ao público apenas o que o personagem de Ray enxerga.

Como um bom filme de Spielberg, “Guerra dos Mundos” volta o foco para a família, e lança a pergunta no ar: até onde você iria para salvar aqueles que ama?

Fábula e crítica social

Mas se você não gosta de ficção científica ou não é muito chegado a aliens, a CVC Vídeo tem outras dicas de lançamentos. Já está nas lojas a fábula “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, dirigida por Tim Burton. Com Johnny Depp no papel de Willy Wonka, o filme é um remake do clássico dos anos 70, mas com o olhar de Tim Burton, o que significa humor ácido nos personagens e muito capricho nos cenários, que enchem os olhos. O espetáculo se fecha com a presença de Johnny Depp, que faz do esquisitão Wonka uma personagem tímida, insegura, machucada mas cruel como só as crianças sabem ser às vezes.

Outra dica é o filme “Quanto vale ou é por quilo?”, do cineasta brasileiro Sérgio Bianchi. Expert em colocar o dedo na ferida, Bianchi mostra neste filme como as ações “sociais” de ongs e empresas dos dias de hoje se parecem com a escravidão negra do Brasil Colonial. Num misto de ficção e documentário, Bianchi critica o chamado “terceiro setor” e as práticas de inclusão social, num filme “quebra-cabeça” onde a moral da história é o poder do dinheiro nos dias de hoje.

Serviço

“Guerra dos Mundos”, “A Fantástica Fábrica de Chocolate” e “Quanto Vale ou É Por Quilo” já estão disponíveis nas nove lojas da CVC Vídeo em vídeo e DVD.





Fonte: Da Assessoria

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