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Nacional
Quarta - 16 de Novembro de 2005 às 13:41
Por: Christiane Samarco

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Brasília - Foi encerrada, por volta de 12h20, por falta de quórum, a sessão da CPI do Mensalão. O relator, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), e o presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), se reuniram na Biblioteca do Senado, enquanto as oposições, especialmente o PFL, tentavam avançar na coleta de assinaturas na Câmara dos deputados para requerimento pedindo a prorrogação dos trabalhos da Comissão, cujo prazo se encerra à meia noite de hoje.

"Não dá para encerrar os trabalhos da CPI porque ela ainda não concluiu nada. Há muitos fatos a serem apurados", disse Amir Lando. Já o relator Abi-Ackel diz que está com seu relatório pronto, que seu trabalho foi conclusivo e que não lhe cabe a decisão de prorrogar ou não os trabalhos da CPI.

"Para mim, não tem a menor importância prorrogar ou não. O que foi apurado até agora consta do relatório e, se houver prorrogação, certamente vão propor novas linhas de investigação. Será um novo relatório sobre fatos novos. Para mim, que tenho a função modesta de relatar, não tem importância prorrogar ou não", afirmou Abi-Ackel.

O relator não quis revelar se relacionou nomes novos nas denúncias de recebimento de mesada e também se recusa usar o termo "mensalão", criado pelo ex-deputado Roberto Jefferson para definir os pagamentos feitos pelo empresário Marcos Valério, a pedido do PT, para parlamentares da base aliada. "Mas é claro que eu reconheço que houve repasses indevidos, decorrentes de recursos ilícitos, e que eles foram feitos periodicamente, em parcelas sucessivas. Mas sem a periodicidade mensal", disse o deputado.





Fonte: Agência Estado

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