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Politica Brasil
Domingo - 13 de Novembro de 2005 às 21:15

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Os deputados federais de Mato Grosso aguardam o posicionamento do governo federal para decidirem qual rumo político tomar nas próximas eleições. Há a possibilidade do PFL e o PSDB se coligarem, mas tudo ainda não passa de mera especulação em Brasília.

A deputada federal Celcita Pinheiro (PFL) disse que para a legenda se fortalecer ainda mais em Mato Grosso, há a necessidade da filiação de novos correligionários. “A iniciativa da legenda é filiar o máximo possível, porque queremos (PFL) fazer cinco ou seis deputados estaduais e dois federais”, prevê Celcita, que participou da reunião da Conferência Estadual da Juventude, na Assembléia Legislativa, nesta sexta-feira (11).

Na opinião da parlamentar, a manutenção da verticalização, a persistir a tendência nacional de coligação entre o PFL e o PSDB, amarrará os dois partidos nas eleições do próximo ano.

“Estamos esperando como todos os partidos, mas caindo a verticalização vamos ficar livres para seguir nossa filosofia, porque temos compromisso com o povo”, garantiu Celcita.

Na verdade, com a verticalização, além do PSDB, o PFL fica livre para se coligar com os partidos que não lançarão candidatura nacional – ao que tudo indica até o momento, PMN, PTB, PP e PV. No caso do PFL, a verticalização servirá pelo menos para pôr fim às discussões entre os pefelistas que defendem uma aliança com o PSB e outros que defendem uma composição com o PMDB.

A mesma opinião tem a deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), afirmando que qualquer decisão deve passar por uma discussão democrática interna, na busca por um consenso. “Vai depender muito da composição para o PSDB saber o que vai fazer”, destacou Thelma.

De acordo com a deputada tucana, arriscar um palpite sobre como ficará o PSDB é prematuro no momento. “Entendo que o partido está se organizando e arrumando o diretório. Posso garantir que vamos estar fortes para as eleições de 2006”, afirmou Thelma.

Outro ponto abordado por Thelma se refere à fidelidade partidária, e ela cita como exemplo a saída de vários deputados do PSDB no ano passado. “O problema é a legislação, que precisa ser alterada. Ainda defendo e acho importante a fidelidade com o partido” afirmou Thelma, que concorrerá a uma vaga para estadual.

Já na Assembléia Legislativa, o deputado Joaquim Sucena (PFL) é totalmente contrário a uma coligação com o PSDB e citou como exemplo que tanto o PFL como o PSDB caminham com candidaturas próprias. “Tudo é bola de cristal, pois ninguém sabe qual a posição do Congresso. Aquilo que às vezes é bom para o governo federal, não é adequado para o Estado”, ressaltou Sucena.

Na avaliação do deputado pefelista, caso aconteça a verticalização, o partido precisa rever seus conceitos no Estado. “Em Mato Grosso, os dois partidos, PFL e PSDB, caminham com candidaturas próprias”, disse.




Fonte: Folha do Estado

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